Procrastinar é um verbo que está em alta hoje em dia. Se procuramos pela internet, vamos encontrar sites e vídeos com dicas para deixar a procrastinação de lado, com vistas a ter uma melhor produtividade, seja no estudo ou no trabalho. Isso mostra que é um problema mais ou menos generalizado o “fazer tudo de última hora”, ou seja, procrastinar.
Mas existem coisas que não podemos adiar. Ninguém deixa para amanhã uma ida ao hospital quando sente muita dor. A fé, no entanto, muitas vezes não parece estar entre essas realidades não procrastináveis, e então corremos um grande perigo.
Leia Mais"Hoje precisamos mais de testemunho do que do Evangelho impossível", diz PapaA missão parece impossível, mas Jesus diz: não tenham medo!Se olhamos para o mundo ao nosso redor, podemos perceber, sem muito esforço, que a fé, de maneira geral, está perdendo espaço nas vidas das pessoas. Ela já não é entendida como algo fundamental. Pelo contrário, é vista como uma escolha como qualquer outra, sem maior impacto na vida prática.
Com esse tipo de visão sobre a fé, vemos filhos não serem batizados por uma suposta liberdade de escolha, um “não querer impor a fé”, um “deixar que ele decida por si mesmo quando for maior”.
Parece até sensata tal posição, mas, no fundo, o que ela demonstra é que já não se percebe a fé como algo sem o qual não se pode viver. Nenhuma mãe deixa de alimentar o filho, ou de dar carinho simplesmente porque ele não pode dizer se quer ou não. Sabe-se que eles precisam e, por isso, se sacrificam para dar. Com relação à fé, os santos tinham uma experiência muito parecida com a do alimento corporal. Era, para eles, uma questão de vida ou morte, e muitas vezes escolhiam morrer antes de renunciar a fé (esses são os mártires).
Santo Expedito talvez seja o santo que mostra isso de maneira mais evidente. Em sua imagem, normalmente é representado pisando um corvo com uma inscrição latina “Cras”, que significa amanhã. Diz-se que esse corvo lhe apareceu em sonho, grasnando “cras, cras”, ou seja, dizendo que ele adie sua conversão para mais tarde. A isso, o santo responde Hodie, que significa “Hoje”, deixando de procrastinar sua conversão. E, sendo um militar, foi ordenado que renunciasse sua fé, pois o cristianismo estava sendo perseguido naquela época. Mas ele preferiu o flagelo e a decapitação a renegar Jesus.
A fé faz parte das coisas que não podem ser proteladas. E aqueles que se encontraram com o olhar amoroso de Jesus sabem disso. Mateus viu que o Senhor o chamava enquanto recolhia os impostos. Deixou tudo, nesse instante, e seguiu o chamado.
Os primeiros discípulos também, depois de uma pesca milagrosa, deixam tudo e seguem o Senhor. O que será que eles descobriram em Jesus que os chamava? O que era tão forte assim que não podia ser deixado para depois? O sentido de suas vidas, o encontro com Aquele que iria responder todas suas inquietudes mais profundas, que lhes daria a Paz que tanto buscavam e nunca encontraram.
Será que nós, assim como Santo Expedito, também nos encontramos com essa urgência da fé? Essa é uma pergunta muito importante de ser respondida, porque no fundo, sabemos que não dá no mesmo viver com Jesus ou longe dele. É preciso que assumamos essa Vida Nova que Ele veio nos trazer.
Peçamos a Santo Expedito, especialista em causas urgentes como essa da fé, que nos ajude a abrir o nosso coração a Jesus, para que Ele entre e faça morada em nós, para que vivamos cada vez mais uma autêntica vida cristã.
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