Uma comissão de moradores da cidade de Aparecida se organiza para manifestar todo o amor a Padroeira do Brasil, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem no Rio Paraíba do Sul.
A ideia é se organizar como comunidade, sem que necessariamente fosse uma homenagem eclesial, mas algo feito pelo povo do início ao fim.
Há um ano foi montada uma comissão para organizar eventos, arrecadar fundos e convidar famílias da cidade para fazer um corpo de união.
São três momentos especiais em homenagem a Nossa Senhora Aparecida que foram organizados: uma apresentação do 5º batalhão de Infantaria de Lorena (SP), ocorrida no dia 15 de setembro, a “Caminhada do Povo Aparecidense”, saindo da Igreja de São Benedito até a Matriz Basílica, no dia 21 de setembro, e, por último, em 1º de outubro, ocorrerá a apresentação da Vesperata de Diamantina (MG).
De acordo com Maria Lúcia Chad, membro da comissão organizadora, 10 pessoas conseguiram formar subgrupos responsáveis por convidar mais famílias para participar. “Parece que o céu se abriu e todos receberam bênçãos”, entusiasma-se.
Ela explica que houve um enorme empenho de famílias da cidade, como, por exemplo, pessoas que são descendentes de libaneses, mineiros, negros, que participam da irmandade de São Benedito, entre outras organizações locais. “Fomos batendo de porta em porta”, relata.
A caminhada
Cerca de 400 pessoas saíram da Praça São Benedito até a Matriz Basilica preparados para manifestar a fé e os agradecimentos necessários a Mãe Aparecida.
Cada um com o seu talento, seja, rezando ladainha africana, ou seja com apresentação do canto soprano. “É uma caminhada que sai do coração de cada um”, demonstra.
Ao final da caminhada ainda houve uma benção especial do Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes e também um abraço especial no entorno da Igreja.
Vesperata
Já para o dia 1º de outubro, primeiro dia de Novena da Padroeira, a expectativa é ainda maior, pois será realizada a apresentação da Vesperata de Diamantina.
A vesperata é um concerto musical em que há uma mistura de ritmos. O clássico e o popular se encontram nos arranjos que são especialmente feitos para o momento. “Eles se organizam em pequenos grupos, e vai ocorrendo uma alternância do lugar de onde parte o som”, explica.
Para o dia 1º são esperados 80 músicos de natureza diversa, uma banda infantil, outra banda militar e três músicos de chorinho.
O espetáculo ocorrerá nas sacadas e janelas do Convento Velho, em casas de moradores da Praça e de alguns hotéis ao redor da Matriz Basílica, tudo a partir das 21h.
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