Conhecer e ter encontrado Jesus é o maior presente da vida! Crer nele como único salvador nos enche de profunda alegria. O mistério da encarnação nos faz felizes e nos introduz no sentido verdadeiro do Natal, ocasião preciosa de libertação interior e abertura ao amor de Jesus.
Mídia, agitação, consumo podem perturbar a vivência da fé natalina. Não podem tirá-la do coração ou proibi-la. Nada o pode! Hoje fala-se muito em tolerância. Por outro lado, vem se impondo uma surda e persistente intolerância à Igreja, aos valores do Evangelho, ao modo cristão de ser. Há um anticristianismo permeando a política de governantes autorrotulados de esquerda, as opiniões da grande mídia, o achismo dos famosos desse mundo. A intolerância religiosa oculta-se sob a capa do “estado laico”. Por ora, são atitudes meio envergonhadas, porque afinal não fica bem atirar pedras na religião. O que não impede críticas, ironias, mentiras e, aqui e ali, as ofensas.
Nesse contexto o próprio Natal é alienado da sua origem cristã e substituído pela “festa de consumo”. É hora de meditar o procedimento de Maria. Ela faz parte do Natal! Esse começou quando nela o Verbo se fez carne. O Verbo, a Palavra eterna de Deus, entrou no nosso tempo, veio morar conosco, aliou-se à nossa história e a transformou assumindo nossa humanidade no seio daquela mocinha toda de Deus: a Virgem Maria.
Quando a Bíblia proclama essa verdade de fé, está fazendo a máxima revelação divina para os homens. A vinda de Jesus inundou de luz o horizonte da história humana. O túnel escuro percorrido pelo homem após o pecado da origem chegou ao fim. Luz é vida: Jesus a trouxe para todos em abundância. Vida libertada, isso é, sem escravizações ao ter, ao poder, ao prazer, aos instintos, às ambições, às explorações políticas, às injustiças etc. Sem dúvida isso coincide com nosso desejo de um bom Natal! Basta sentir o mistério de Jesus bem presente em nosso coração e em nossa vida. Crer nele!
É indispensável contemplar as atitudes de Maria em resposta à Palavra de Deus nos fatos bíblicos que a envolveram desde a gravidez. Não houve precipitação, houve a serenidade. Houve o “tempo da preparação!” amadurecendo a reflexão de Maria sobre a Palavra anunciada.
O tempo da “espera” foi envolvendo o fim do noivado, a data do casamento com José, a ajuda à gravidez de Isabel, a ida a Belém para cumprir a lei imperial romana do recenseamento, a busca de um lugar adequado ao parto da criança, o nascimento na gruta etc.
O papel de Maria em relação à Igreja é inseparável da sua união com Cristo. Ela viveu em plenitude o primeiro Natal. Por ela chegou até nós Jesus. Por ela, vamos ao encontro dele com o coração desapegado de coisas vãs e bem preparado na oração e na reflexão. O carinho da mãe nos envolva e nos aproxime do Filho.
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