Sabe-se que depois da deposição de Jesus no sepulcro, Maria é a única que permanece a ter viva a chama da fé, preparando-se para acolher o dom da Ressurreição e da vinda do Espírito Santo em Pentecostes. Certamente, podemos pensar que esta atitude da Mãe inspirou e contagiou o pequeno número de discípulos que, pouco a pouco, iam acolhendo o dom da Ressurreição, a partir das aparições de Jesus ressuscitado.
O Papa Bento XVI, na oração do Regina Coeli na Solenidade de Pentecostes do ano de 2010, disse o seguinte:
"Não existe Igreja sem Pentecostes e não existe Pentecostes sem a Virgem Maria”.
A primeira comunidade cristã constitui o nascimento da Igreja, na qual a presença da Virgem contribui para lhe delinear o rosto definitivo em Pentecostes. A oração de Maria favorece de maneira especial o advento do Espírito. Assim como na Encarnação, o Espírito havia formado no seu seio virginal o corpo físico de Cristo, de igual modo agora no Cenáculo o mesmo Espírito desce para animar o Seu Corpo Místico.
Maria também é a Mãe dos apóstolos. Nesse contexto, é fácil perceber que é a presença materna de Maria que auxilia os discípulos a perseverarem na fé e na espera do Espírito Santo Consolador. Por isso, permaneciam unidos em oração, suplicando a Deus a vinda do Paráclito, do Fogo abrasador.
No Brasil, a Fraternidade Jesus Salvador – Salvistas – comemora este título, ‘Nossa Senhora de Pentecostes’, no dia 17 setembro.
Dante Ricardo Carrasco Aragón
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