Quando em 1732, no sul da Itália, em Nápoles, Santo Afonso Maria de Ligório, inspirado por Deus, fundou a Congregação Redentorista foi com o claro objetivo de anunciar a Copiosa Redenção a todas as pessoas, mas, especialmente, aos abandonados e aos mais pobres!
Portanto, isso explica tantos meios que os Missionários Redentoristas utilizam para que seja alcançada essa meta. Obviamente que ninguém está excluído da ação missionária que a Congregação realiza, bem como da ação evangelizadora da Igreja. Mas para mantermos a fidelidade evangélica ao Redentor, temos de estabelecer uma prioridade em nosso agir apostólico, que necessariamente vai na direção dos mais abandonados. Há mais de dois mil anos a Igreja tem essa convicção e prática!
É importante destacar que a missão dos redentoristas, que privilegia os mais necessitados, não tem motivação ideológica nem político-partidária, nem mesmo visa um mero assistencialismo ou um agir semelhante ao de uma ONG. O princípio fundante de tudo está na fé em Jesus Cristo que, “sendo rico se fez pobre” (2Cor 8,9) e dedicou sua vida a todas as pessoas, mas sobretudo aos mais empobrecidos para revelar-lhes o quanto eram amados e queridos por Deus.
Ademais, a fé cristã nos faz acreditar que Deus criou o mundo e tudo o que nele existe para todas as pessoas, ou seja, a desigualdade social existe não porque Deus quer, mas por causa da ambição e do egoísmo humano. Por conseguinte, a dignidade de filhos de Deus já nos está assegurada, mas ela precisa ser corroborada na vida em sociedade, e isso depende de nós (mormente de quem crê em Jesus) e das relações que estabelecemos com nossos semelhantes. Se todos vivessem com o suficiente, não haveria necessitados entre nós!
O Evangelho continuamente nos provoca para a partilha e a justiça; daí a importância que ele seja anunciado e divulgado a todos os rincões da terra!
De modo, então, que os missionários redentoristas devem, em seu trabalho missionário, “atender de modo especial os pobres, mais fracos e oprimidos, cuja evangelização é sinal da obra messiânica (cf. Lc 4,18) e com os quais o Cristo mesmo quis, de certa maneira, identificar-se (cf. Mt 25,40)” (Const. 4).
Será dessa forma que estaremos sendo fiéis ao Redentor e à nossa vocação missionária, conforme foi sonhada e delineada por Santo Afonso!
Nossa Senhora, nosso perpétuo socorro
Maria, como perpétuo socorro, é a imagem do que todos nós devemos ser, ou seja, solidários com nossos irmãos em suas dores e sofrimentos e solícitos em socorrer a todos que sofrem!
Uma fé viva para a eternidade e para a Copiosa Redenção
É para a vida humana concreta que a fé é necessária, pois quando já estivermos em Deus, a fé será a plena realização da Copiosa Redenção em nós.
Santo Afonso e a Paixão de Jesus Cristo
A exemplo de Santo Afonso, devemos cultivar uma atenção especial à contemplação desse mistério fundamental e marcante da nossa fé. Pois, na paixão de Jesus Cristo está o selo de autenticidade de amor e fidelidade ao Pai.
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