A proteção materna de Maria que nos leva à Esperança

Por José Tadeu de Almeida

No dia 13 de maio lembramos os 108 anos da aparição de Maria em Fátima, que ocorreu entre maio e outubro de 1917. Em um período de guerra, sua mensagem principal é de penitência (como transformação das nossas atitudes) e oração, para vencer aquela situação de destruição da vida e da natureza: ‘Rezai o terço todos os dias, e fazei sacrifícios pelos pecadores’ (19/agosto).

Em Fátima, Maria se apresenta como mãe que nos protege e cuida como filhos seus: ao dizer ‘Não tenham medo, eu não vos faço mal’, ela nos conduz ao caminho de Jesus, que em diferentes momentos no Evangelho (Mt 10, Lc 5) nos diz para não temer as dores e os sofrimentos do mundo. E, dirigindo-se aos pastorinhos, Maria escolhe os ‘preferidos do Senhor’, por meio de quem Ele fala e instrui os sábios (Sl 8,2).

A proteção maternal de Maria se apresenta em Fátima como parte da devoção ao seu Imaculado Coração, como refúgio a todas as pessoas que buscam a Deus. Na verdade, Maria se apresenta como mãe que se preocupa com seus filhos, guardando-nos com sua proteção. Assim, diante da angústia de Lúcia com a incompreensão e a descrença de seus familiares na primeira aparição, e ao saber que em breve veria seus primos irem para o céu, Ela diz: ‘E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei’ (13/junho).

A oração e o arrependimento dos pecados consistem, portanto, em um caminho de salvação prometido por Maria, ressoando a mensagem de conversão. Essa devoção deve nos ajudar a tomar consciência de sermos melhores, e que não falte a nós este espírito filial: quanto mais tivermos essa presença materna iluminando a vida, tanto mais poderemos ter esperança de que o mundo se torne um lugar de real fraternidade! E que a Mãe de Deus, a Senhora de Fátima, nos ajude a ter coragem e disponibilidade de coração!