No dia 1º de janeiro a Igreja celebra a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Esse título “Mãe de Deus” (Theotokos) está diretamente ligado ao mistério da Encarnação. No início do cristianismo, a Igreja teve de se debruçar sobre uma pergunta importantíssima a respeito de Cristo: Como Jesus pode ser, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem? Em função dessa discussão cristológica, apareceu também a questão sobre a maternidade de Maria, já que não tem como falar de Jesus sem falar de Maria, sua mãe. Mesmo antes do Concílio de Éfeso (431), no qual foi definido o dogma da Theotokos, o povo em geral já aclamava Maria como “Mãe de Deus”.
Alguns não concordavam com isso, pois alegavam que ela era apenas mãe da parte humana de Cristo. Ora, aqui está o problema: em Jesus não há uma pessoa humana e outra pessoa divina. Em Jesus subsiste uma única pessoa: a pessoa divina do Verbo encarnado. Essa união das duas naturezas se deu em Maria e por causa de Maria, que disse sim a Deus (cf. Lc 1,38) e se abriu à ação do Espírito Santo (cf. Lc 1,35).
É por esse motivo que Theotokos é o título mais importante de Maria, que a Igreja faz questão de celebrar com toda dignidade na conclusão da Oitava de Natal. Justamente pelo fato de Jesus ter se tornado um de nós, sem deixar de ser quem era, é que toda a criação foi recapitulada em Cristo e tudo se fez novo. Santa Maria, “Mãe Deus”, rogai por nós, que recorremos a Vós!
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