Na vivência do Ano Santo, este mês de março é marcado pelo tempo quaresmal. Que rica espiritualidade… somos convidados à oração, à conversão, à convivência fraterna e a uma experiência profunda de encontro com o Senhor. Queremos progredir no conhecimento de Jesus, configurar-nos a Cristo e mergulhar no amor misericordioso de Deus. Quanto mais encantados por Jesus e fiéis a sua Palavra, tanto mais amaremos a humanidade e seremos discípulos do Evangelho da Vida, por isso, o caminho da Quaresma é sinodal, queremos percorrer juntos.
Ao abrirmos a porta do coração ao Mistério Redentor deixemo-nos reconciliar com Deus e com os(as) irmãos(ãs). Rezemos ao Pai que iluminará nossas vidas com sua graça e isso provocará um anseio de vida nova.
Uma expressão do amor fraterno durante esse tempo litúrgico da Igreja no Brasil é a Campanha da Fraternidade, que neste ano nos motiva a um processo de conversão integral diante da urgente crise socioambiental. O ser humano, como protagonista do cuidado com a criação, com a Ecologia, com a Casa Comum, precisa ouvir o grito dos pobres e da Terra.
Para celebrar essa comunhão com Deus, entre nós e com a natureza temos a Igreja - povo que se organiza para viver e crescer em comunidade, reunindo todos para a missão de Evangelizar, o que constitui a sua identidade. É na Paróquia/Comunidade o lugar onde vivemos, participamos e celebramos a fé. Ela anima todos os batizados para que assumam o desafio de anunciar e testemunhar o Evangelho de Jesus pela fé, união e pelo serviço aos irmãos, na partilha dos dons. Essa consciência eclesial e nossas atitudes cristãs serão sempre a referência, especialmente naquelas comunidades por esse Brasil afora que não têm a presença fixa do Ministro Ordenado, ou seja, não possuem o sacerdote com regularidade.
Com criatividade, zelo e ardor, seguindo as orientações da Igreja, o povo se organiza e celebra. Após as cinco semanas da Quaresma, em que preparamos nosso coração pela oração, pela penitência e pela caridade, vamos viver a semana maior da nossa fé e rezar com profundidade os encontros, cerimônias, procissões, exercícios espirituais desses dias santos.
Na Semana Santa temos o ponto central do Ano Litúrgico, celebramos o Mistério Pascal: Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Desde os primeiros séculos do cristianismo, esse é um momento como “fonte” de todas as outras celebrações do Ano Litúrgico, pois todas se referem ao Mistério Pascal e, pela nossa participação consciente, ativa e frutuosa, tornamos presente e vivificante o Mistério da nossa Redenção, que acontece aqui e agora.
A tradição do povo quis recordar os últimos acontecimentos históricos de Jesus de Nazaré. Não se trata apenas de recordar fatos passados, mas de um memorial que deve ser atualizado pelos fiéis, isto é, o povo é assembleia celebrante. A Semana Santa é semana do encontro com o Cristo Ressuscitado: nas celebrações litúrgicas, em sua Palavra e na pessoa dos irmãos da comunidade. Em cada dia da semana, com uma programação religiosa bem preparada, temos um fato a ser recordado e atualizado.
Sendo assim, somos chamados a participar com toda piedade e devoção, e a despertarmo-nos para o extremo do amor de Cristo por nós. Caminhemos juntos com o Senhor, nossa vida é uma procissão diária e somos peregrinos da esperança! Nele e com Ele ressuscitaremos.
Para você, nossas famílias e comunidades, que possamos viver e celebrar este tempo com todo proveito espiritual, pastoral e social, na certeza de que: Jesus morto e ressuscitado é o coração da nossa fé.
Que a Virgem Maria com seu amor maternal nos dê a graça da perseverança na participação em nossas comunidades e no processo de nossa conversão.
Uma Igreja para todos
No caminho de esperança que estamos percorrendo neste Ano Jubilar vamos celebrar, com toda a Igreja, no final do mês de abril, o Jubileu das Pessoas com Deficiência.
Servir à Igreja
Na vivência do Ano Santo de 2025 um dos Jubileus celebrado em fevereiro será o dos Diáconos.
A vida cristã é um caminho
O convite especial é para que todos os fiéis realizem sua peregrinação às Igrejas Jubilares que foram indicadas nas (Arqui)Dioceses, onde teremos a oportunidade de receber indulgências plenárias.
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