Você já pensou como se destacam duas Marias nos evangelhos: Madalena e a mãe de Jesus? Durante muito tempo, Maria Madalena foi confundida com a prostituta que Jesus perdoou e deixou lavar seus pés com lágrimas (Lc 7,36-48). Ou então, com a mulher que traiu seu marido e quase morreu apedrejada (Jo 8,1-8). Maria Madalena é chamada assim porque vinha de um povoado da Galileia chamado Magdala.
Leia MaisO que podemos aprender com Santa Maria Madalena?Lucas nos conta que ela fazia parte do grupo de mulheres que seguiam Jesus. Eram suas discípulas. E várias delas ajudavam no sustento de Jesus e seu grupo, que era itinerante e precisava de um suporte: Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Notícia do Reino de Deus.
Os Doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos maus e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios; Joana, Susana, e várias outras mulheres, que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam (Lc 8,1-4).
A imagem dos setes demônios significa que, antes de encontrar Jesus e se converter, Madalena estava perdida, longe de Deus, “no fundo do poço”, tomada pelo mal. O que aconteceu depois? Madalena aderiu a Jesus de corpo e alma e se destacou no grupo dos seus seguidores.
No momento mais difícil da vida de Jesus, as duas perseveram na fé: Junto à cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena (Jo 19,25). Mais ainda: Maria Madalena foi a primeira testemunha da ressurreição de Jesus (Mc 16,9-11), a apóstola dos apóstolos, que anunciou aos outros discípulos que Jesus estava vivo! Por esses motivos, o Papa Francisco a proclamou “a apóstola dos apóstolos”.
As duas Marias têm histórias bem diferentes, que depois se juntam numa só. A mãe de Jesus desde a juventude já tinha o coração todo voltado para Deus, era “cheia de graça”. Como mãe, acompanhou o crescimento humano do seu filho. Mais tarde, compreendeu como era importante fazer parte da nova família de Jesus, daqueles que “ouvem a palavra de Deus e a praticam” (Lc 8,21). Então, entrou no grupo dos seguidores de Jesus, a ponto se tornar “a perfeita discípula” do Senhor, como afirmou o Papa Paulo VI. A mãe de Jesus não foi ao túmulo presenciar que Jesus estava vivo. Mas é uma presença especial, quando a comunidade se prepara para receber o Espírito Santo (At 1,14).
Ao contemplar a vida das duas Marias, Madalena e a mãe de Jesus, vemos que cada uma fez um trajeto diferente. Ambas serviram a Jesus e ao seu Reino e chegaram ao mesmo fim. A primeira, com uma grande conversão, das trevas para a luz. A segunda, por meio de um caminho luminoso em toda a sua existência. Que o exemplo de vida delas nos fortaleça e nos anime, como discípulos(as) missionários(as). Amém.
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