A Igreja Católica vive, a partir do próximo dia 24, o Jubileu da Esperança. Este é o 27º Ano Santo ordinário da história, convocado pelo Papa Francisco no último dia 09 de maio, por meio da publicação da Bula Spes non confundit. O período, que segue até 06 de janeiro de 2026, continua uma tradição que remonta ao século XIV.
“É uma grande celebração, na verdade, que se estende por todo o mundo. Celebramos sempre de 25 em 25 anos e este Jubileu de 2025 é o Jubileu da Encarnação. Então, desde 1300, a celebração do Jubileu é uma celebração popular, então o povo pediu do Papa uma celebração especial para marcar esta data. E aí o Jubileu tem sempre a característica da indulgência, da reconciliação, como forma de celebrar a Encarnação do Senhor”, explica Mariana Venâncio, assessora da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Todos os fiéis são convidados para o Ano Jubilar. “A forma que nós, leigos e leigas, temos de participar, é respondendo mesmo ao convite das nossas Igrejas locais e também dos regionais da CNBB que se articulam neste momento”, contextualiza Mariana.
A expectativa da Conferência Episcopal é que as celebrações envolvam a vida pastoral das paróquias e comunidades de todo o país. Para isso, anima as Dioceses a integrarem o Ano Jubilar às comemorações próprias da realidade local.
“Naquelas celebrações que nós já temos nas Dioceses, festa de padroeiro, encontros regionais, encontros diocesanos, durante o ano de 2025. Nós nos dedicaremos nestas ocasiões que já são programadas, que já existem, à celebração jubilar, especialmente com o tema deste Jubileu que é peregrinos da esperança”, detalha a assessora.
Embora a programação varie entre as Dioceses, alguns sinais marcam, em toda a Igreja, as comemorações jubilares. “São eles: a peregrinação, a indulgência, a passagem pela Porta Santa. Todos eles têm seu significado teológico que ajudam as pessoas a bem celebrarem a sua proximidade, a sua reconciliação com o Senhor. Mas também outras marcas: a profissão de fé – o Credo, a perspectiva da caridade também marcam a celebração do Jubileu”, define Mariana.
Durante o Jubileu de 2025, quem vier ao Santuário Nacional poderá receber a Indulgência plenária jubilar. Para isso, durante a peregrinação ao Santuário de Aparecida, o romeiro deve participar das celebrações promovidas pelo templo. Além disso, deve rejeitar todo pecado, rezar nas intenções do Santo Padre, realizar a comunhão eucarística e a confissão sacramental – disponível no subsolo da Basílica.
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