Joana mora numa pequena cidade do interior de Minas. Casada, com dois filhos e dois netos, trabalha em um sítio da região, cuidando da casa, do galinheiro e dos cachorros. Ela é conhecida na região por sua bondade com as pessoas que necessitam. Sempre que Joana ganha roupas e brinquedos, ela divide com os vizinhos e as crianças pobres. Outro dia, vi Joana com uma máquina de cortar cabelo na mão. Ela me explicou: “É para cortar o cabelo do seu Manoel. Coitado dele! Seu Manoel trabalha muito, mas bebe demais. Vive sozinho no seu barraco. Deixa o cabelo crescer e não toma banho. Então, cada mês eu corto o cabelo dele e digo: ‘Agora, vai tomar banho’. E ele vai”. Quando Manoel está com muita fome, bate na sua porta, e Joana divide o mexidão da janta com ele. Como Joana, muitas pessoas das nossas comunidades se dedicam aos mais pobres, doentes, idosos e necessitados. Essa prática da caridade, que hoje chamamos também de solidariedade, é uma marca dos seguidores de Jesus.
No capítulo 25 do Evangelho de Mateus se fala do Juízo Final e daqueles que estarão para sempre na presença de Jesus glorificado. Quem são eles(elas)? Jesus dá alguns exemplos: quem matou a sede, partilhou a comida com os necessitados, visitou os doentes e prisioneiros...
Muitas vezes, em nossas comunidades, valorizamos demais as práticas devocionais, as leis religiosas e a doutrina. Todas elas têm seu lugar na vida cristã. Mas o sinal decisivo para seguir a Jesus e caminhar na santidade é a prática da solidariedade.
E somente quem sente a dor do outro como sua, pode ser solidário.
Hoje a solidariedade tem também um lado social. Não basta ajudar uma pessoa necessitada. Precisamos realizar ações comunitárias para combater as causas da pobreza e do sofrimento da maioria da população. Quando somos solidários, partilhamos o que somos e temos, e também recebemos graças e dons.
Maria exercitou muitas vezes a solidariedade, como uma virtude. Isso é, uma qualidade boa que fez parte de sua pessoa. Os Evangelhos mostram duas atitudes de caridade-solidariedade de Maria. Logo depois que dá seu Sim a Deus, ela caminha apressadamente para ajudar Isabel durante sua gravidez (Lc 1,39-40). Esse encontro trouxe coisas boas para ambas: alegria, esperança, confiança nas promessas de Deus.
No início da vida pública de Jesus, Maria exerce a caridade pedindo a seu Filho para que a festa de casamento em Caná não acabasse antes da hora. Ela sentiu a necessidade da família dos noivos e logo buscou uma solução (Jo 2,2-10). Assim Jesus começou a se manifestar aos discípulos quem ele era. E esses se reuniram em torno de Jesus (Jo 2,11).
Que Maria nos estimule a viver a virtude da caridade-solidariedade. Amém.
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Vamos iniciar o ano com Jesus e Maria?
O papa Paulo VI, no ano de 1967, propôs que o 1º de janeiro fosse celebrado em todo o mundo como “Dia Internacional da Paz”. O ano começa também com a festa de “Santa Maria, Mãe de Deus”. Como é bom associar a causa da paz com a festa sobre a encarnação do Filho de Deus em Maria e com Maria.
Duas grandes mulheres: Virgem Maria e Santa Maria Madalena
Como se destacam Madalena e a mãe de Jesus nos evangelhos? As duas têm histórias bem diferentes, que depois se juntam numa só.
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