A comunidade cristã celebra anualmente a expectativa do retorno de Jesus no dia final, bem como o reconhecimento do seu reinado universal, que se contrapõe aos reinos deste mundo.
Por isso, o ano litúrgico celebra, por meio de ritos e preces, a presença de Cristo em sua Igreja.
O ano da Igreja difere-se do ano civil, por ter sua dinâmica própria. O ano civil está ligado a uma dimensão cronológica do tempo, já o ano litúrgico está unido ao tempo da graça, onde se celebra a atualização da história da salvação.
O ano litúrgico é dividido em dois ciclos: o do Natal e o da Páscoa. No primeiro celebramos o tempo do Advento que nos prepara para a acolhida do verbo de Deus, que deseja armar a sua tenda entre nós. O ponto alto desse ciclo é o tempo do Natal, no qual somos chamados a rezar o mistério de um Deus que, por meio de Maria, se faz carne e vem habitar no seio da humanidade.
No segundo ciclo celebramos o tempo da Quaresma, no qual somos convidados a refletir sobre a importância da conversão, em vista de uma vivência cristã autêntica. A Quaresma nos lança no tríduo pascal onde celebramos o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. A grandiosidade do mistério da Páscoa do Senhor nos exorta a celebrar durante 50 dias esse fato, que trouxe a vida nova a todos os homens e mulheres.
Ainda no ano da Igreja celebramos um tempo denominado de Comum. Nesse não recordamos fatos específicos da vida de Cristo, mas sua vida missionária, que alimentará e impulsionará toda a vida da Igreja. Dentro desse ano celebramos ainda a vida da Virgem Maria e dos Santos, pois esses nos ajudam a viver o seguimento de Cristo.
Por meio do ano litúrgico a Igreja experimenta o agir de Deus, através do Filho, na força do Espírito. Alimenta sua vida missionária e celebra a expectativa de um dia nos encontrarmos na casa do Pai.
Eles nos precederam no seguimento de Cristo
A recordação dos fiéis defuntos alimenta em nossa vida de fé a certeza de que um dia nos encontraremos para a celebração de uma eterna liturgia.
Maria clamamos a vós
A relação da comunidade cristã com a Virgem orante deu origem a muitas expressões e práticas que denominamos de piedade popular, como: novenas, peregrinações, ofícios, cantos, entre outras orações.
Coroamos a Mãe de Deus
Coroar a mãe de Deus e nossa é reconhecer seu amor pela humanidade e consequentemente valorizar sua vida, como escola ou modelo de como devemos seguir a Cristo.
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