O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição Sacrossanto Concílio que trata sobre a vida litúrgica da Igreja, nos ensina que a espiritualidade cristã não é alimentada apenas pela celebração dos sacramentos e sacramentais. Existem outras formas que cooperam para edificar também a vida espiritual dos discípulos de Cristo, bem como o sentido de nossa pertença ao corpo místico do Senhor.
Como comunidade cristã, precisamos ter consciência de que Cristo nasceu em meio a um povo que rezava. São muitos os momentos de oração que o povo judeu experimenta em sua jornada diária. Alguns momentos são celebrados na Sinagoga ou no Templo, outros na própria casa. Bebendo dessa fonte os cristãos estabelecem diversos momentos oracionais que acontecem na igreja, mas também desenvolveram uma prática oracional que se vive em pequenas comunidades domésticas, levando em conta as particularidades culturais, que são colocadas em diálogo com a fé, que celebra o mistério pascal, centro de toda a vida litúrgica cristã.
Desde os primórdios, além das ações litúrgicas, os cristãos viveram várias outras práticas oracionais que ajudaram os fiéis na compreensão da fé celebrada e na solidificação do compromisso em promover, como homens de fé, o Reino de Deus. Por isso, a prática de pedir a bênção para a água, o alimento a ser partilhado, o pedido de saúde para um enfermo, entre outras súplicas e petições, testemunha a intenção de todos os fiéis de pedirem a presença de Deus, em todos os momentos da vida dos discípulos e discípulas de Cristo.
Por um tempo na história da Igreja a liturgia deixou de dialogar com a piedade popular. Entretanto à luz da renovação e reforma da liturgia, promovida pelo Concílio Vaticano II, esse diálogo foi retomado, com o escopo de nos recordar que a piedade popular é um conjunto de elementos que nos ajuda a promover a tradição oracional da comunidade eclesial e a formação de assembleias que participem de um modo ativo, pleno, consciente e piedoso das ações litúrgicas da Igreja, escola primeira de espiritualidade cristã.
Maria clamamos a vós
A relação da comunidade cristã com a Virgem orante deu origem a muitas expressões e práticas que denominamos de piedade popular, como: novenas, peregrinações, ofícios, cantos, entre outras orações.
Coroamos a Mãe de Deus
Coroar a mãe de Deus e nossa é reconhecer seu amor pela humanidade e consequentemente valorizar sua vida, como escola ou modelo de como devemos seguir a Cristo.
Celebrar São Joaquim e Sant’Ana é recordar nossos avós
Celebrar a vida de Joaquim e Ana é reconhecer a importância desse casal que plantou no coração de Maria um grande amor por Deus. A ponto de que quando visitada pelo anjo Gabriel ela rezasse que nela se cumprisse toda a vontade do Senhor.
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