Todos os anos a Campanha da Fraternidade nos traz à mente um tema para refletir e ajudar a construir uma sociedade melhor a partir dos valores que o Evangelho de Jesus nos convida a viver. Esse ano ela nos convida a pensar sobre a “Casa comum, nossa responsabilidade”, colocando em evidência a preocupação de que é preciso caminhar para que todos os brasileiros possuam o saneamento básico necessário para uma vida digna.
Para sabermos como podemos nos comprometer melhor com esse ideal, podemos ler a página sobre a Campanha da Fraternidade no site da CNBB, aqui vou deixar um parágrafo que penso sintetizar de alguma maneira o texto:
“A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 apresenta o tema 'Casa Comum, nossa responsabilidade' e tem como lema 'Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca' (Am 5,24). O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum. ”
"Que essa Campanha da Fraternidade nos leve mais perto de Jesus na medida em que nos aproximamos daqueles irmãos mais necessitados".
Essa Campanha vem também com a clara intenção de seguir os passos do Papa Francisco que em sua última encíclica, Laudato si, falou justamente sobre o cuidado da casa comum. É interessante notar também que essa é uma edição da Campanha da Fraternidade que está sendo levada em conjunto com outras denominações cristãs e com a Igreja católica na Alemanha. Isso mostra como a missão de cuidar do dom que Deus deu aos homens tem o poder de unir pontos de vista diferentes em torno a algo que urge, que precisa de atenção agora. O Papa Francisco mesmo nos lembra da importante contribuição de outras organizações não católicas para o tema:
"Estas contribuições dos Papas recolhem a reflexão de inúmeros cientistas, filósofos, teólogos e organizações sociais que enriqueceram o pensamento da Igreja sobre estas questões. Mas não podemos ignorar que, também fora da Igreja católica, em outras Igrejas e Comunidades cristãs – bem como em outras religiões – se tem desenvolvido uma profunda preocupação e uma reflexão valiosa sobre estes temas que a todos nos estão a peito".
Levanto tudo isso em consideração, a cada um de nós, juntamente com a comunidade na qual participamos, que precisa encontrar o seu lugar e estar aberto e disposto a comprometer-se com as propostas que surgirão em torno à Campanha da Fraternidade. E como toda atividade que busca ser cristã, ela precisa ter uma dimensão também espiritual, ou seja, é preciso rezar sobre o tema e sobre o lema, participar dos encontros de formação buscando ter um entendimento maior sobre o assunto e aportar quando nos vemos capazes para tanto. É preciso lembrar que Igreja somos cada um de nós e que precisamos assumir nossa vocação de cristãos.
Que essa Campanha da Fraternidade nos leve mais perto de Jesus na medida em que nos aproximamos daqueles irmãos mais necessitados. O Papa Francisco também insiste muito na verdade bíblica de que Deus está particularmente presente nos pobres, doentes e necessitados de alguma ajuda, espiritual ou material. Em conjunto com o Ano da Misericórdia, a Campanha da Fraternidade nos direciona justamente a eles, para que saiamos ao seu encontro e cooperemos para que tenham uma vida mais digna, mais parecida com a que Jesus quer que tenhamos.
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