Os Sacramentos, que foram instituídos por Cristo e confiados à Igreja, são sinais e meios para que a fé seja fortalecida, para que se preste culto a Deus e para que os seres humanos sejam santificados. Essa é a definição que o Código de Direito Canônico nos dá. E é por essa importância indescritível que os sacramentos possuem que devem ser ministrados com reverência e diligência.
Os sacramentos são celebrados pelos ministros legítimos instituídos para essa missão. Eles fazem as vezes de Jesus Cristo ao ministrar um Sacramento. Quando alguém recebe o Batismo; é ordenado sacerdote ou é crismado por um ministro legítimo, validamente e licitamente, aquele Sacramento é para toda a vida. Não há como excluir os efeitos que provêm dele. Como afirma o Direito Canônico: “Os sacramentos do batismo, confirmação e ordem, já que imprimem caráter, não podem ser repetidos”. (Cân. 845, § 1). O caráter já foi impresso, mesmo que o padre ou o bispo que celebraram validamente e licitamente o Sacramento venham a abandonar o estado clerical.
"Quando alguém recebe o Batismo; é ordenado sacerdote ou é crismado por um ministro legítimo, validamente e licitamente, aquele Sacramento é para toda a vida".
Isso porque os Sacramentos são ministrados pela Igreja, em nome de Jesus. “Já que os sacramentos são os mesmos para toda a Igreja e pertencem ao depósito divino, compete unicamente à suprema autoridade da Igreja aprovar ou definir os requisitos para sua validade, e cabe a ela ou a outra autoridade competente (...) determinar o que se refere à sua celebração, administração e recepção lícita, e à ordem a ser observada em sua celebração”. (Cân. 841). Tudo isso para preservar e proteger o direito dos fiéis que receberam validamente e licitamente essas bênçãos dos céus.
Imagine se um padre ou um bispo abandonasse a Igreja e, automaticamente, todos os batizados, crismados, casados, perdoados, ordenados por ele perdessem a validade dos Sacramentos! Seria uma catástrofe! Mas Deus sempre pensa naqueles que Ele ama, e quer que todos tenham vida, e vida em abundância, por isso nunca retira a graça derramada: “E esta é a vontade do Pai, o qual me enviou: que Eu não perca nenhum de todos os que Ele me deu, mas que Eu os ressuscite no último dia”. (Jo 6, 39)
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