Há mais de um século, a humanidade não enfrentava uma crise com proporções semelhantes às que está enfrentando agora com a pandemia do Covid-19, coronavírus.
A última vez que a humanidade enfrentou crise de iguais proporções foi em 1918/1919, com a Gripe Espanhola, que vitimou de 50 a 100 milhões de pessoas; mas, naqueles tempos, as condições do mundo e da população eram bem diferentes de agora.
▶ As epidemias nos tempos modernos
E foi preciso parar, colocar o pé no freio, diminuir o ritmo acelerado pelo qual a humanidade estava passando, sobretudo, a partir do desenvolvimento da civilização industrial na segunda metade do século XIX.
Como toda crise, há dores, mortes, angústias e contradições; mas a humanidade aprende.
A parada forçada de mais de dois meses tem proporcionado um tempo precioso de recuperação de nosso planeta, “nossa casa comum”, como bem nos lembrou o Papa Francisco. A terra está mais limpa, mais azul, mais verde!
Por todos os lugares multiplicam-se as ações e os testemunhos de solidariedade. Nunca a fraternidade e a caridade uniram tanto as pessoas como nesses últimos tempos!
▶ O melhor remédio é a solidariedade
Esforços imensos estão sendo feitos em busca de uma vacina ou de outra forma de cura para esse mal, e dezenas de laboratórios, indústrias farmacêuticas e cientistas estão unidos em uma apressada corrida contra o mal. Agora sim a inteligência humana está sendo colocada a serviço do bem!
A própria Igreja católica precisou se reinventar, resgatar valores perdidos ou quase esquecidos, como a bonita realidade da Igreja Doméstica, sua prática bíblica, oracional e espiritual.
Ao lado disso, resgatam-se valores familiares e sociais há muito esquecidos, e a convivência forçada em ambientes menores traz lições e aprendizados. A pandemia nos obriga a buscar respostas a perguntas e interrogações, como por que gastar tanto com armas de guerra, se um vírus invisível leva o ser humano a perceber sua grandeza, mas sua debilidade?
▶ Todas as notícias sobre a pandemia de coronavírus
Retomando uma parábola bíblica, podemos afirmar que se de um lado há o trigo da fraternidade, do outro há também o joio das fake News, da desinformação, da maldade e da falsa intenção. Tudo isso será peneirado e extirpado na hora certa, quando a hora da colheita chegar e se fizer a separação do joio e do trigo.
Que neste tempo, em que fazemos mais silêncio e em que estamos mais recolhidos, como se fosse um retiro espiritual para toda a humanidade, busquemos, na fé e na esperança, as respostas de que precisamos e saiamos juntos dessa crise mais fortes, mais fraternos e mais irmãos!
É tempo de ver renascer a esperança e a vida em toda sua plenitude, pois a “verdadeira pandemia há de ser a da solidariedade”.
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