Celebramos a Quinta-feira Santa. Com a Igreja cantamos: “Nós devemos gloriar-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dela veio nossa salvação, nossa vida e ressurreição” (Gálatas 6,14). Gloriar-se na cruz? Mas ela não é sinal de dor e sofrimento? Jesus foi ao máximo! Mas, quando a rejeição dos pecadores ao amor de Deus crucificou Jesus, a dor de seu amor anulou o pecado e venceu a morte. Perdoou à humanidade e a reconciliou com a santidade de Deus.
Todo pecado contradiz a ressurreição de Jesus. Se existem falhas morais, orgulho, ambição, vaidade, maldade no mundo, é porque nós ainda não vivemos plenamente com Jesus em seu amor. Ainda não chegamos a sua maturidade e estatura de homem vitorioso. E sua vida triunfante não transborda na nossa! Mas, como discípulos do Crucificado, podemos receber, com toda certeza, a vida gerada pela “dor de amor”, a força invencível contra o domínio do pecado, do mal e da morte. Podemos participar de sua ressurreição vitoriosa.
A Igreja celebra a Páscoa, que verdadeiramente nos libertará em Jesus, se o amarmos e seguirmos. A pessoa de Maria está presente de modo único e inexplicável no mistério pascal, que faz a Igreja existir. A mãe prefigura nossa transformação no Filho. Maria é como uma imagem antecipada, fiel e puríssima daquilo que a Igreja deverá ser. O sim à Encarnação, o primeiro pronunciado por um coração humano em plena sintonia com o projeto salvador do Pai, fez de Maria a representante da humanidade salva.
Quando se entregou totalmente ao querer de Deus, a jovenzinha de Nazaré “desintegrou-se” em todo o seu ser feminino para se integrar toda no mistério do Filho. Então, a gravidez virginal uniu Mãe e Filho em uma única estrada de vida rumo à cruz do Calvário. Ali se consumou a nova Aliança no sangue dele, formado no seio dela. A Nova Aliança é a vitória triunfante e total sobre o reino do pecado. É a explosão da vida nova que arrebata a fragilidade humana das cadeias da morte e nos torna aptos para acolher o Reino de Deus na terra e no céu.
A cruz de Jesus Cristo é nossa vida e salvação, e nela nós nos gloriamos, sim! No Calvário, Maria esteve aos pés dela. Não só fisicamente. Isso significa também que ela teve um modo único e especial de conhecimento e partilha no mistério pascal do Senhor.
Os evangelhos não precisaram falar de uma aparição do Cristo ressuscitado a sua mãe, pois foi ela quem transmitiu aos apóstolos titubeantes a fé com a certeza absoluta e confiante de sua ressurreição. Foi sua primeira testemunha. É modelo sublime e exemplar de nossa caminhada na alegria de crer no ressuscitado. Com seu auxílio materno vivamos na espiritualidade pascal.
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