O Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, já no primeiro capítulo, fala da necessidade que temos de compreender profundamente as pessoas e a sociedade em que vivemos, para que nossa ação evangelizadora tenha êxito. Diz o texto: “Essa compreensão passa necessariamente pelo entendimento do mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida de fé” (Doc. 99 CNBB, n. 11).
Assim, de 18 a 21 julho de 2019, um evento vai promover o diálogo entre os agentes de comunicação da Igreja no Brasil para a discussão de temas atuais: será a 11ª edição do Mutirão Brasileiro de Comunicação, o Muticom, que terá como tema: “Comunicação, democracia e responsabilidade social”. O encontro, realizado pela primeira vez em Goiânia (GO), será um espaço para a formação, exposição das iniciativas já realizadas e o amplo debate, com presença de grandes pensadores na área para uma reflexão sobre as perspectivas da comunicação na Igreja e na sociedade.
Leia Mais10 razões para termos nossa esperança em JesusÉ preciso ser diferente!Os novos Dez MandamentosO que você quer ser quando viver?O que a Igreja nos ensina sobre redes de relacionamento pessoal?A escolha do tema para esse evento se deu por causa do contexto de crise política e ética que nosso país vive nos últimos anos. “O Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum”. (Mensagem CNBB para as Eleições 2018).
Essa reflexão eclesial, que deseja ser um serviço para a sociedade, deve ser compreendida no contexto de uma ação maior, que é a Campanha da Fraternidade 2019, que vai debater sobre a questão das políticas públicas. “Política Pública não é somente a ação do governo, mas também a relação entre as instituições e os diversos atores, sejam individuais ou coletivos, envolvidos na solução de determinados problemas. São ações discutidas, aprovadas e programadas para que todos os cidadãos possam ter vida digna”, afirma o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, no site da Conferência.
Todo esse movimento, realizado pela Igreja precisa de nossa adesão, deve ser compreendido como sinal de nossa adesão à Cristo pelo batismo. Como nos ensina Papa Francisco, quando um crente permanece unido a Cristo "tudo é transformado – alma, inteligência, vontade, afetos e também o corpo, porque somos unidade de espírito e corpo. Daqui brota um novo modo de ser, a vida de Cristo torna-se nossa: podemos pensar como Ele, agir como Ele, ver o mundo e as coisas com os olhos de Jesus. Consequentemente, podemos amar nossos irmãos, a partir dos mais pobres e sofredores, como Ele o fez, e amá-los com seu coração e, assim, levar ao mundo frutos de bondade, de caridade e de paz" (Discurso na Oração do Angelus, em 03 de maio de 2015).
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