Em um momento ímpar da história, pendente na Cruz, Jesus deu um significado redentor ao gesto de amor até o extremo, e Seu Sangue tornou-se o símbolo desse amor sem limites.
“O verdadeiro amor possui aquele que oferece a vida pelos amigos”, assim Ele disse e assim Ele fez.
O sangue de Jesus, sacramento da Vida, é a fonte inesgotável de amor que Ele nos deixou como herança. “Este vinho é meu sangue, o sangue da nova e eterna Aliança.”
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Para entender o sentido santificador do sangue de Jesus, é preciso recorrer ao contexto cultural do Antigo Testamento. Para os judeus, o sangue é a fonte de vida, o sagrado em si mesmo e, por isso, toda aliança nasce de uma comunhão de sangue.
No livro do Gênesis, temos uma amostra dessa aliança entre Abraão e o Senhor Deus, quando animais são mortos e esquartejados, e, por entre eles, passam o Senhor e Abraão, marcando, com aquele gesto, um compromisso de fidelidade extrema e confiança mútua (Gn 15,9-19).
Podemos ainda recordar o sinal do sangue aspergido nas portas das casas dos hebreus, quando na noite da Libertação do Egito, o Senhor feriu os primogênitos, mas poupou aqueles cujas casas tinham tido as portas e batentes marcados com aquele sinal sagrado (Êx 12,1-14).
Também vemos que o judeu não deve derramar o sangue dos irmãos, pois somente a Deus pertence a vida. Quem derrama sangue ofende gravemente o Senhor e fere o quinto mandamento da Lei (Êx 20,13). Resumindo: sangue é vida!
Poderíamos ainda buscar outras fontes bíblicas para mostrar a força do simbolismo do sangue. Por isso, em Cristo Jesus, o Senhor da História, o sangue adquire uma força simbólica, sendo, verdadeiramente, sinal de uma Aliança definitivamente renovada com a humanidade.
Não somos mais aspergidos pelo sangue de animais; agora, o sangue do Filho Unigênito nos lava e nos redime.
Nada mais valoroso que agradecer a Deus por ter-nos oferecido para Cristo e, em seu gesto de amor na Cruz, dar-nos a possibilidade de entrarmos definitivamente na caminhada, que nos leva à plenitude de nossa humanidade.
Quero ainda recordar a imagem do Apocalipse, que descreve a multidão diante do Trono, trajando vestes brancas, alvejadas no sangue do Cordeiro.
Só mesmo quem comunga com Cristo em seu Sangue, isto é, em sua vida, projetos e sofrimentos, é capaz de entender que a pureza brota dessa íntima sintonia que mescla Corpo e Sangue, Alma e Divindade.
Por isso mesmo, a Igreja venera o Sangue precioso de Cristo, porque é fonte de Vida; não de uma vida que passa, mas fonte de Vida Eterna.
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