Estão, mais uma vez, no itinerário de nosso viver em Cristo, a Quaresma, Campanha da Fraternidade, Semana Santa e Páscoa. Talvez o convívio social rotineiro não favoreça o desejável envolvimento espiritual. Mas o povo, fiel ao Deus de Jesus Cristo, vive suas tradições na fé com piedade e convicções. A Sexta-feira Santa é sempre marcante.
Junto ao Cristo, o servo sofredor, profetizado por Isaías, a imagem de Nossa Senhora das Dores projeta a figura exemplar daquela mulher bíblica, a nova Eva, ao lado do novo Adão, na via humilde da fé e da confiança em Deus.
A agonia e morte de Jesus, a descida do cadáver da cruz, seu sepultamento às pressas, os três dias no túmulo exigiram de Maria o auge da entrega a Deus. Ela atingiu a plenitude do "sim" que dera como noiva-donzela, em resposta ao misterioso anúncio do Arcanjo Gabriel. Quando teve a revelação particular em Nazaré, Maria foi sócia única de Deus gerando o Verbo em seu seio virginal.
Aos pés da cruz, foi sócia na solidão extrema de Jesus. Acolhendo o cadáver dele em seu regaço, a mãe chegou ao máximo grau de solidariedade com a missão do Filho, ambos em obediência ao Projeto do Senhor. Mulher bíblica da salvação, nova Eva, Maria viveu, no sim do Calvário e na soledade, após o enterro de Jesus, a expulsão do paraíso. A espada de dor rasgou seu coração; o sim da fé o curou!
Com seu auxílio maternal, a Semana Santa nos dá a chance de confrontar os aspectos éticos perturbadores da convivência moderna com os valores do Evangelho. Como vivemos? Estamos interessados em atualizar a história e acolher os frutos de nossa salvação em Cristo? Atualizar significa fazer valer, avaliar a importância real da vida espiritual em relação às demais ocupações e tarefas do dia a dia. Ressuscitar com ele!
Maria, a discípula primeira, encontrou na peregrinação da fé a suprema razão de viver e é ícone de uma igreja-solidária. Igreja que passa das dores às alegrias da Páscoa do Senhor. Aleluia!
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