Viver não é fácil, nunca foi e nunca vai ser. Tudo o que acontece diante dessa premissa, terrivelmente verdadeira, para provar que a vida é um jogo; depende de suas escolhas e seu posicionamento diante dos desafios que cada fase vai lhe propor.
Não é à toa que jogos de videogame, de tabuleiros, livros e programações de streaming com finais alternativos, entre outras coisas, dependem de escolhas de personagens, caracterizações, estratégias para ir à próxima fase. Você já deve ter ouvido: “A vida imita a arte”; em minha opinião, é o contrário disso. Claro que pode ser tão discutível quanto a resposta para a pergunta "quem veio primeiro: o ovo ou a galinha".
Pois bem... dito isso, vamos ao que realmente interessa nesta reflexão. Se você ainda não deduziu, o que é compreensível, já que, às vezes, eu viajo um pouco em meus pensamentos, eu estou querendo falar, basicamente, sobre crescimento, evolução e superação.
Quero discorrer sobre protagonismo, sobre ser o ator/atriz principal de sua vida, sobre não ser o vilão de sua própria história; tampouco, a vítima, sobre você fazer escolhas que o façam ir sempre a um nível à frente. Só um nível? Sim, pois na vida não se pega atalhos; sua história deve ser linear para fazer sentido.
Leia MaisNão deixe nada nem ninguém decidir por vocêOs próximos 'agora'Aprender a aprenderMais liberdade, por favorVou explicar o que quero dizer sobre ser vítima e vilão.
A vítima da história é aquela personagem chata que, muitas vezes, irrita, pois lhe falta atitude; sua principal função é reclamar da vida e de tudo o que acontece nela. Você já deve ter lido um livro ou assistido a algo com uma personagem assim e sentido raiva dessa “persona”, que não levanta um dedo para mudar aquilo que lhe aflige.
O vilão, por sua vez, não necessariamente é aquele que faz maldades. É aquela personagem com quem até sentimos uma conexão, que até parece mais legal que o mocinho, mas que faz tudo pelos motivos errados, que sempre escolhe mal quando tem a oportunidade de fazer o que é certo; no final, o mocinho sem graça acaba vencendo.
Você consegue se identificar com um desses dois? Espero sinceramente que não, pois nenhum deles tem a história que queria ter. Eles vivem em vão, esperando saídas fáceis ou milagres que os tirem da posição atual, quando bastaria acordar, levantar e sair andando.
Você já assistiu ao filme “O show de Truman, o show da vida” (filme “antigo, de 1998, dirigido por Peter Weir e estrelado por Jim Carrey)? No final, ele [atenção, spoiller] escolhe sair da posição de conforto em que vivia e redefinir sua própria vida. Claro que há análises muito mais profundas sobre o filme, mas não vem ao caso.
Se você já assistiu, neste momento, só se imagine naquela cena final e tome sua decisão. Se não lhe assistiu, assista. É do século passado, mas será sempre muito atual.
Caiene Cassoli
Autora do livro “O poder de mudar hábitos”
Editora Ideias & Letras
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