Sim, o Rock and Roll é também um instrumento de evangelização! Quantos são os testemunhos de pessoas que tiveram a vida transformada por meio deste estilo musical! Mas, por trás do som, ainda prevalece o preconceito. Há muito o que superar apesar de ser visível que muitas bandas de rock católico tem sido canal de salvação.

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Com 12 anos na estrada, a banda Ceremonya vive esta realidade. Diante da missão, já gravaram três discos do gênero, receberam um prêmio no Troféu Louvemos este ano e foram indicados ao Grammy Latino. O reconhecimento do trabalho, porém, não é sinônimo de aceitação por todo o público católico.

O vocalista do grupo, Danilo Lopes, explica que isso acontece, principalmente, em decorrência da origem do estilo. O Rock nasceu no final da década de 40, nos Estados Unidos, com referências no country, no blues, no R&B e no gospel. Com o tempo, as músicas passaram a ser associadas a grupos que não professam a fé em Cristo.

Essa referência negativa, consequentemente, também atinge aqueles que utilizam o estilo como um dom. Danilo afirma que, ao longo dos anos, esse pensamento pouco mudou. “Naquela época, pensamos que o tempo ia passar e as pessoas iam ver de outra forma. Mas o tempo passou e continuou da mesma forma. Não posso acreditar que vai mudar. O estilo Rock and Roll é assim”.

Danilo ressalta que o dom da música vem de Deus e devemos torná-lo santo, como uma ferramenta de reestruturação de vida. A música é a expressão da alma, como afirma o músico.

Como mensagem final, ele frisa que devemos acreditar no Evangelho. A pessoa que crê e coloca a Palavra como meta, consegue enxergar o coração daqueles que estão trabalhando pela evangelização. “Peço para a galera que creia no Evangelho, creia em Jesus Cristo e busque o batismo do Espirito Santo. Asssim, ela vai conseguir enxergar a Deus nas mais diferentes formas de expressão artística”.