Por Luciana Gianesini Em Crescendo na Fé Atualizada em 15 JUN 2020 - 11H41

Albertina Berkenbrock e a "ousadia de ser santa"

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Em 11 de abril de 1919, nasceu em Imaruí (SC), uma menina, filha de descendentes de alemães muito dedicados à religião católica.

Albertina Berkenbrock participava ativamente da vida de sua Comunidade São Luiz, junto com sua família, até que, em 15 de junho de 1931, quando tinha apenas 12 anos, foi covardemente assassinada por um operário do sítio de seus pais, que tinha a confiança da menina devido ao convívio.

O operário, conhecido como "Maneco Preto", certo dia atraiu a adolescente na intenção de estuprá-la e, encontrando forte resistência da menina, acabou matando-a degolada. Conta-se que, no instante de sua morte, Albertina rezava a Nossa Senhora.

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A menina sempre foi testemunho vivo de caridade, repartindo o que tinha, inclusive com os filhos de seu assassino. "Albertina foi uma menina que ousou ser santa", disse Dom Jacinto Bergmann, bispo da diocese de Tubarão (SC), na cerimônia de sua beatificação, em 20 de outubro de 2007Presidiu a cerimônia o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Após a leitura da biografia e a solicitação de beatificação, o cardeal leu o decreto de Bento XVI, que inscrevia oficialmente Albertina no catálogo dos bem-aventurados.

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Hoje, a região onde viveu Albertina abriga um Santuário que costuma acolher em torno de 5 mil peregrinos em fins de semana (exceto durante as restrições impostas pela pandemia de Covid-19).

Sua resistência ao pecado tornou-se sua maior marca, o que a fez ficar conhecida rapidamente como uma verdadeira mártir da pureza, assim como outros santos e santas da Igreja, e continua sendo um sinal de Deus para a Igreja no Brasil.

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Albertina Berkenbrock foi listada também entre os intercessores da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 2013, sendo um exemplo contemporâneo de defesa da castidade e da fé.

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Oração à Beata Albertina

Deus, Pai de todos nós!

Vós nos destes vosso Filho Jesus,

que derramou seu sangue na cruz por amor a cada um de nós.

Vossa serva Albertina foi declarada beata pela Igreja,

porque, ainda jovem, também derramou seu sangue

para ser fiel à vossa vontade e defender a vida em plenitude.

Concedei-nos que, por seu testemunho,

nos tornemos fortes na fé, no amor e na esperança,

vivamos fielmente os compromissos do nosso Batismo,

façamos da Eucaristia a fonte e o cume da nossa vida cristã,

busquemos continuamente o perdão através da confissão,

sejamos plenos do Espírito Santo, vivenciando a Crisma

e cultivemos os valores do Evangelho.

Por intercessão de Albertina,

alcançai-nos a graça que neste momento imploramos de vós

(expressar a graça que se deseja).

Nós vo-Lo pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho,

na unidade do Espírito Santo.

Amém.

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