Crescendo na Fé

As três visões de santa Catarina Labouré sobre a medalha milagrosa

Escrito por Priscila Ferreira

28 NOV 2020 - 02H00 (Atualizada em 25 NOV 2022 - 15H07)

Shutterstock/ Sidney de Almeida

Você com certeza já deve ter escutado sobre a medalha milagrosa. Certo? A medalha é fruto de uma visão que Catarina Labouré, uma irmã vicentina, teve da virgem Maria em 1830. Nessa visão, Nossa Senhora pronunciou a seguinte oração:

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós”.

Desde novinha, Santa Catarina tinha à Imaculada como sua mãe e senhora. A medida, que crescia em graça e santidade, se aproxima de Deus: Jejuava duas vezes por semana, ia à missa todos os dias, realizava as tarefas, por sinal muito cansativas, na fazenda do pai sem reclamar, murmurar ou se rebelar.

Quando Santa Catarina tinha dezoito anos, sentiu o chamado para ser religiosa. Porém, seu pai resistiu e não permitiu, no primeiro momento, que ela seguisse a vocação. Após anos insistindo, ela agora com vinte e quatro anos, ganhou a permissão do seu pai, desde que ela fosse antes à Paris. Tentava convencer a filha de que os prazeres, fora do convento, eram bem melhores.

Doce ilusão, como se diz em Minas: O pai dela deu com os “burros n'água". Em Paris mesmo, ela inicia o noviciado no Convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo.

Primeira Aparição de Nossa Senhora

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Santa Catarina estava dormindo, quando seu anjo da guarda a acordou. O anjo apareceu com o aspecto de uma criança e a conduziu para uma capela.

Lá aconteceu algo incrível! Nossa Senhora apareceu e Santa Catarina prostrou-se diante de Maria. Foi quando Nossa Senhora disse:

“Vem aos pés deste altar. Ali serão derramadas graças sobre ti e sobre todos os que pedirem por elas, ricos e pobres.”

Segunda Aparição

Santa Catarina fazia sua meditação Vespertina quando escutou um som diferente e ao olhar viu Nossa Senhora. No mesmo instante ouviu uma voz:

“Tu deves cunhar uma medalha a partir deste modelo. As pessoas que a usarem depois de indulgenciada receberão grandes graças, especialmente se a usarem em torno do pescoço; graças serão distribuídas abundantemente sobre aqueles que tiverem confiança.”




Terceira Visão

Muito semelhante à segunda aparição, com um diferencial: Nossa Senhora ter se dirigido para cima e atrás do tabernáculo. Hoje, o lugar é ocupado por uma imagem esculpida com base nessa visão.

Grandes graças, grandes responsabilidades

Nossa querida amiga só contou para as superioras e seu diretor espiritual sobre todas as visões. Mesmo assim, muitas provações apareceram até que as medalhas fossem cunhadas. Santa Catarina foi transferida, fazia os trabalhos mais braçais com os enfermos e idosos, viveu a invisibilidade, pois só no leito de sua morte as irmãs descobriram que ela era a alma que tinha recebido tamanha graça.

Apenas 46 anos depois de sua morte, quando abriram o caixão, todos souberam que o corpo de Catarina Labouré não tinha sinais de decomposição. Até hoje, o corpo permanece incorrupto.

A memória litúrgica de Santa Catarina Labouré é celebrada no dia 28 de novembro, um dia depois da festa da medalha milagrosa. Sua história nos inspira a ter uma intimidade profunda com Nossa Senhora e acreditar que por suas mãos receberemos grandes graças.

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