Veja se já aconteceu com você o seguinte:
Há algumas pessoas com as quais você se conecta muito rápido, até chega a sentir uma sintonia particular. Enquanto há outras com quem, embora partilhando muitas coisas boas, você não chega a fazer uma conexão que conduza a uma amizade duradoura.
Sem entrar no específico que tem a reflexão sobre o caráter e as personalidades, não é difícil perceber que umas pessoas se dão bem com umas, e outras, com outras. O engraçado é como, muitas vezes, é a mesma característica que faz uma pessoa tão próxima de uns ou tão distante de outros.
Pensemos em alguém muito divertido, que se sente relaxado com a vida. Alguns acharão muito agradável passar o tempo com ele. Para outros, gerará impaciência não sentir suficiente compromisso com as coisas. Ou também, alguém muito atencioso, que para uns é quase que a encarnação da bondade, para outros acaba sendo alguém chato e talvez insistente demais.
Leia Mais7 versículos para dar um up na segunda-feira!Essa introdução toda é para apresentar uma imagem, que pode iluminar nossa reflexão. Muitas vezes nossas maiores qualidades são como que o outro lado da moeda dos nossos maiores defeitos.
Uma primeira resposta a como tirar força de minha fraqueza é na verdade um convite a olharmos com serenidade para nós mesmos e perceber que algumas coisas, que parecem ruins, por vezes o são, e por vezes nem tanto.
Agora, consideremos um nível mais profundo. Sabemos, pela fé, que na nossa condição existe algo pior que simples defeitos. A linguagem clássica diria que nossa natureza foi ferida. De forma muito simples: somos pecadores.
Essa é uma pergunta ainda mais complexa: como tirar algo de bom dessa natureza ferida pelo pecado?
O Catecismo no n. 1426 ensina que a graça recebida através dos sacramentos "não suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação para o pecado, a que a tradição chama concupiscência, a qual persiste nos batizados, a fim de que prestem as suas provas no combate da vida cristã, ajudados pela graça de Cristo".
Carregamos conosco a ferida do pecado e suas consequências, não apenas defeitos ou errinhos, digamos. Tais realidades são as que nos inclinam ao mal. E isso tudo nos acompanha como prova que, embora pareça irônico, nos permite amadurecer na acolhida da graça.
Leia MaisBuscamos vacina para o coronavírus... e a vacina para o pecado?
Um pouco mais adiante o Catecismo (n. 1508) explica que mesmo São Paulo teve que aprender do Senhor que "a minha graça te basta: pois na fraqueza é que a minha força atua plenamente " (2Cor 12,9).
O mal foi vencido por Cristo. Mas Ele não realizou um processo automático, digamos, pelo qual desaparece todo o mal. Somos convidados a abrirmo-nos à graça, pois de forma misteriosa "os sofrimentos a suportar podem ter como sentido que 'eu complete na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo, que é a Igreja' " (Cl 1,24).
Eis a segunda resposta: abrir a minha natureza caída (ferida pelo pecado) à amorosa ação da graça. Ela manifestará em nós a grandeza do amor de Deus e nos fará parte da sua obra salvadora.
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