Para explicar o Sacramento da Reconciliação (também conhecido como Penitência ou Confissão), consideremos alguns aspectos que ele supõe que nem sempre ficam tão presentes no nosso dia a dia.
Comecemos pela Penitência interior. Ela consiste em "desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1431).
Buscar a graça sacramental do perdão de Deus supõe um reconhecimento sincero da necessidade dessa graça para sarar as feridas do nosso próprio pecado. Pode parecer evidente, mas é importante salientar que:
"Só Deus perdoa os pecados" (cf. Mc 2,7). E se por um lado "Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua atividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu", ao mesmo tempo "confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1442).
Necessitamos do sacramento da Reconciliação. Isso fica claríssimo no segundo mandamento da Igreja. Lembrando que a Confissão, o ato de reconhecer-acusar os pecados:
"Ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1456). Isso tudo busca nosso bem, ajudando "a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1458).
Até aqui fica clara a importância e a necessidade do Sacramento da Reconciliação. Agora, no contexto atual , em que o acesso a este sacramento (e aos sacramentos em geral) ficou impossibilitado, como fazer se preciso confessar e não tenho como ser atendido?
Consideremos um outro pressuposto do Sacramento, o que a Igreja chama atos do penitente. Estes são a Contrição, a Confissão e a Satisfação. A Contrição refere-se à dor pelos pecados cometidos, enquanto a Satisfação (ou Penitência) busca reparar a injustiça infligida quando pecamos (o terceiro ato, a Confissão, já foi explicado acima).
Observe-se que o Sacramento não é uma máquina automática que dispensa graças à nossa vontade, mas um relacionamento com Deus, que nos busca e que dá vida ao desejo de sermos transformados por Ele. Se o acesso ao ato da Confissão fica restrito, os outros dois atos são capazes de nos colocar nos trilhos desse relacionamento vivo com Cristo Reconciliador.
Na verdade, a Igreja explicita sobre o ato da Contrição que "quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita 'perfeita' (contrição de caridade). Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1452).
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