Crescendo na Fé

Matrimônio: casar na igreja é ultrapassado?

Escrito por Jovens de Maria

14 AGO 2022 - 08H05 (Atualizada em 14 AGO 2023 - 11H12)

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Será que o casamento acabou? Perante tantos desafios, separações, divisões, será que ainda vale a pena acreditar no matrimônio? O Papa Francisco fez essa pergunta aos milhares de voluntários na Jornada Mundial da Juventude de 2013.

E adivinha qual foi a resposta do Papa Francisco? A resposta foi: Não! Afinal, diante de uma cultura do descartável, em que vale o hoje, curtir o agora, aproveitar o outro, por que escolher o duradouro?

Um plano definitivo de amor

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Deus nos chama a um projeto de eternidade. São João Paulo II já sabia da importância de entendermos a sexualidade, nosso corpo, a nossa vocação. Por isso, ele dedicou ANOS para explicar tudo isso. Criou, então, a Teologia do Corpo, um complemento bíblico. Para isso, ele utilizou quarenta e seis livros, além de mais mil citações das Sagradas Escrituras.

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O corpo tem “o poder para expressar o amor: precisamente aquele amor em que a pessoa humana se torna um dom e – através desse dom – preenche o próprio significado de seu ser e existência” . Essa é a mensagem essencial dos ensinamentos de São João Paulo II. Esse dom pode ser expresso no celibato a Deus ou no casamento.

O Casamento segundo o coração de Deus

A masculinidade e a feminilidade fazem parte de realidades criadas por Deus. (para a Igreja Católica, não se tratam de construções sociais).  Através delas conseguimos entender que a maior parte da confusão de nós jovens sobre o casamento se dá por desconhecimento. Por isso, a Teologia do Corpo nos convida a redescobrir o sentido da vida, do casamento.

O casamento é doação. Ao conhecer o plano de Deus, o casal ganha o presente de viver uma vida em um amor profundo e fecundo.

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“O casamento [é] o sacramento em que o homem e a mulher, chamados a se tornar ‘uma só carne’, participam do amor criador de Deus mesmo. E participam tanto pelo fato de, criados à imagem de Deus, terem sido chamados em virtude desta imagem a uma união particular (‘comunhão de pessoas’), quanto porque esta mesma união foi, desde o princípio, abençoada com a bênção da fecundidade”.

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Ao aceitarmos viver, segundo a nossa vocação, o desafio de amor do Matrimônio, decidimos nadar contra a correnteza, contra a cultura do provisório, do descartável. Reconhecemos a dignidade humana e o presente que Deus nos deu: a nossa vocação.

“Cristo manifesta o amor com que a amou [a Igreja] dando-se por ela. Aquele amor é a imagem e, acima de tudo, o modelo do amor que o marido deve manifestar à esposa no matrimônio, quando ambos estão submetidos um ao outro ‘no temor de Cristo".

Que José e Maria sejam o modelo para todos os católicos que desejam viver um verdadeiro casamento, à luz dos princípios bíblicos contidos na Teologia do Corpo.  

Que São João Paulo II interceda por nós!

:: Se você também acha que o matrimônio é sua vocação, compartilhe seu testemunho com a gente! 
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