Dentre muitos episódios da vida de Cristo, o Evangelho traz para nós o relato da Transfiguração de Jesus.
O texto é muito rico. Poderíamos refletir na dinâmica de subir e descer com Jesus, ou na revelação de quem é Jesus através das figuras de Moisés e Elias. Ou, talvez, na nuvem que cobriu os Apóstolos, ou o fato de que eles ficaram com medo, ou, quem sabe, na proposta de Pedro de fazer três tendas.
Porém, diante de toda a riqueza da passagem, vale a pena refletirmos hoje sobre o que ela diz a respeito da nossa vida cristã.
Alguns padres da Igreja explicam que, na Transfiguração, não é tanto a aparência de Jesus que muda, mas sim os olhos dos discípulos que se abrem por uns minutos. Isto levanta a pergunta sobre a dificuldade que temos para abrir os nossos olhos para perceber quem é Jesus e, quem sabe, também para saber o que Jesus realizou e realiza em nós.
Na leitura atenta da Liturgia da Palavra, chama a atenção a obra que Deus realiza no homem.
Com Abraão, a enigmática passagem da Aliança expressa o compromisso que Deus assume conosco. O ritual de passar por meio das metades dos animais tinha o valor de um contrato. Numa época em que não havia fotos digitais, assinaturas nem cartórios, o compromisso de um contrato era expresso por esse ritual.
Indicava que os que realizavam o “contrato” se obrigavam a cumpri-lo, sob a pena de ficarem como esses animais, divididos pelo meio, se não o fizessem. A passagem bíblica explicita que “um braseiro fumegante e uma tocha de fogo passaram por entre os animais divididos”.
Por sua parte, o salmo expressa a confiança de quem sabe esperar no Senhor, enquanto a carta aos Filipenses exorta a não virar “inimigos da cruz de Cristo”, lembrando que o mesmo Cristo “transformará o nosso corpo”.
Enfim, o Evangelho nos convida a sermos transformados por Cristo, que é a Luz (Jo 8,12). Aliás, lembra também que, pelo nosso batismo, isso já aconteceu em cada um de nós.
Especialmente, a Quaresma pode ser vivida como o caminho para que nós, batizados, nos preparemos para renovar as promessas do nosso batismo na celebração da Vigília Pascal. Talvez a forma de encontrar o Tabor hoje seja através de um outro sentido que não o da vista, mas um sentido muito caro às Escrituras, inclusive antes da visão: a escuta.
No Evangelho, a voz da nuvem exclama “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que Ele diz!” (Lc 9,35). Com este mesmo significado, a Capela do Batismo no Santuário de Aparecida faz uma profunda catequese, ao lembrar para nós a filiação realizada — e proposta como caminho — no nosso batismo.
A pia batismal no Santuário Nacional tem inscrito nela: “Tu és o meu filho, eu hoje te gerei”. Nós fomos gerados em Cristo pelo batismo; assim podemos (e somos convidados a) escutar a Sua voz e levar a Sua luz.
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