O quarto mandamento da Lei de Deus nos diz que devemos honrar pai e mãe. É o primeiro da segunda tábua, ou seja, depois daqueles mandamentos que dizem respeito ao próprio Deus (os três primeiros), é o primeiro no que diz respeito ao amor ao próximo. É um mandamento que possui uma peculiaridade, porque é o primeiro que vem junto com uma promessa. A promessa de ter dias prolongados na terra que o Senhor nos dá. Mas sabemos que a família é hoje alvo de muitos ataques e frente a eles, é preciso renovar-se sempre na importância e na finalidade dessa instituição.
:: A importância da família para a vida ::
Diz o catecismo que um homem e uma mulher unidos em casamento formam com seus filhos uma família. Não é preciso entrar muito em detalhes para saber que essa afirmação é bem contundente e um sinal claro de contradição para os dias de hoje. Mas, no contexto da fé, sabemos que os cônjuges têm mesma dignidade e os frutos de sua união amorosa são como a célula originária da vida social.
É na família, que supõe uma relação estável em seu interior, que se pode aprender os fundamentos da liberdade, da segurança e da fraternidade. Segue nos dizendo o catecismo: “A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, tais como honrar a Deus e usar corretamente a liberdade. A vida em família é uma iniciação para a vida em sociedade”.
Família reflexo da Santíssima Trindade
Uma das imagens mais bonitas relacionadas com a família é que ela seja reflexo da Santíssima Trindade. Como assim? Com sua função procriadora e educadora, lembra a comunhão criadora do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que cria o mundo e conduz o homem pela história da salvação até o encontro pleno com essa comunhão de amor. Se as famílias se espelhassem mais na vida interior da Santíssima Trindade saberiam melhor quem são e o que estão chamadas a realizar nesse mundo.
Aproximando-nos da figura de São José, vale a pena lembrar a figura dos pais e dos seus deveres e direitos no seio familiar. Já falamos do papel educador da família, que claramente recai de modo especial nos pais. Tanto que se pode afirmar que esse papel é “tão importante que é quase impossível substituí-los”.
Se as famílias se espelhassem mais na vida interior da Santíssima Trindade saberiam melhor quem são e o que estão chamadas a realizar nesse mundo.
E não apenas a educação digamos, secular, mas também e sobretudo a educação para a fé. Também é de vital importância que as crianças tenham na família um ambiente de testemunho cristão que as permita desde cedo interiorizar a vida em Cristo para que a assumam responsavelmente quando tiverem a liberdade para tal.
Vinculado aos deveres, os pais também têm o direito de poder livremente escolher a educação que darão aos filhos. Isso é importante porque já aconteceu, e em alguns lugares continua acontecendo, de maneira mais ou menos explícita que outros decidam o que os filhos devem ou não saber. Isso pode representar um perigo enorme para a vida moral e de fé.
De maneira mais espiritual, voltemos sempre o nosso olhar para aquela família de Nazaré. Característica fundamental dela e que deve ser vivida em todo ambiente familiar é a centralidade de Jesus. Com o Senhor no centro, com uma vida de oração comunitária e alento mútuo para a vida cristã, a família possui realmente um papel social imprescindível nos dias de hoje e, com essa consciência, não podemos nos cansar de defendê-la.
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