Como o Brasil, a Polônia também é consagrada a uma Nossa Senhora Negra. A Rainha da Polônia é venerada sob o título de Nossa Senhora de Czestochowa (ou Nossa Senhora de Monte Claro, como é conhecida no Brasil, e celebrada no dia 26 de agosto).
A pintura de Maria é tradicionalmente creditada a São Lucas Evangelista. No entanto, sabe-se que a estampa foi um presente de Santa Helena a seu filho, o imperador romano Constantino. Ele a conservou na capela imperial e espalhou inúmeras cópias pelo mundo.
Uma dessas cópias fiéis, depois de estar em vários países como Hungria e Rússia, até que o príncipe Ladislau Opole, do Principado da Rutênia, grato à Virgem por ter obtido graças extraordinárias na defesa de seu castelo, levou o quadro à colina que Jasna Góra (Monte Claro, em português), na Polônia. Ali foi construído um Santuário em sua honra.
Antiga de séculos, a imagem milagrosa traz em seu rosto os sinais de violência, para representar a nossa fragilidade e sofrimentos. Desde sempre, monarcas, Papas e pessoas comuns se dirigem a Virgem que, com a sua mão, indica Jesus, a quem Ela nos leva e nos conduz.
Atentado e milagres
Em 1430, saqueadores invadiram o Santuário. Um dos chefes do exército invasor levantou sua espada contra o quadro e deu dois golpes no rosto de Nossa Senhora. Ao tentar o terceiro golpe, teve a mão paralisada, caído ele e seus companheiros fulminados por um raio.
Nesse mesmo ano, e por mais três vezes, o mesmo quadro foi retocado em sua pintura, mas as cicatrizes do rosto de Maria não desapareceram. Foi este, sem dúvida, um sinal da presença de Nossa Senhora.
Em 1656, o rei João Casimiro reuniu sua corte e solenemente consagrou o seu reino a Nossa Senhora. Mais tarde, instituiu-se no dia 3 de maio a festa da Rainha da Polônia.
Durante a estadia do Papa João Paulo II no Brasil, em 1980, o Santo Padre rezou a cerimônia religiosa em Curitiba (PR) diante do quadro que é venerado na igreja de santo Estanislau. Grande número de participantes se apresentaram em trajes típicos regionais, demonstrando assim o entranhado amor do povo polonês, que mesmo do outro lado do oceano venera com carinho a sua Padroeira, uma das diversas Virgens Negras que povoam o folclore das devoções marianas na Europa Oriental.
Por que Nossa Senhora tem tantos nomes?
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