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Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu no dia 26 de agosto, em Skopje, território albanês (atualmente, a capital da Macedônia). Foi educada numa escola pública da atual Croácia. Mais tarde, ingressou na Congregação Mariana. Com o consentimento de seus pais, no dia 29 de setembro de 1928 entrou para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin, Irlanda. Em 24 de maio de 1931, professou os votos de pobreza, castidade e obediência, recebendo o nome de Teresa. Adotou esse nome em homenagem à Santa Teresinha de Lisieux.
No ano de 1948, Teresa pediu autorização para deixar as Irmãs do Loreto. Em 12 de abril do mesmo ano, O papa Pio XII lhe concedia a desejada autorização, sublinhando que, embora estivesse deixando a Congregação de Nossa Senhora do Loreto, ela continuava religiosa, sob a obediência do arcebispo de Calcutá.
Abandonando o hábito da Congregação do Loreto, Irmã Teresa comprou um sari branco com detalhes em azul, e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Foi com esta nova indumentária que passou a ser conhecida no mundo inteiro.
Fundou a Congregação das Missionárias da Caridade e dedicou-se, durante mais de 40 anos, aos pobres e aos doentes, especialmente na cidade indiana de Calcutá. Atualmente, a congregação conta com cerca de 4.500 religiosas, que trabalham em mais de 130 países, onde têm em torno de 700 casas dedicadas a ajudar os mais desfavorecidos. Por toda a solidariedade prestada, a ordem recebeu sanção canônica do Papa Pio XII, em 1950. Também em reconhecimento à sua obra, em 1963 o governo indiano concedeu-lhe a medalha Senhor do Lótus.
Papa Paulo VI visita a Índia e recebe pessoalmente Madre Teresa. Na ocasião, doou à Teresa a limusine que foi usada por ele durante a visita. O veículo então foi rifado e o dinheiro investido na colônia de Shanti Nagar, na cidade de Asansol. O local atendia as pessoas que sofriam de lepra.
O Papa Paulo VI concede um decreto de aprovação à congregação, que passa a se reportar diretamente ao Vaticano. Isso estimula Madre Teresa a iniciar um processo de expansão, que chegaria a mais de cem países.
Papa Paulo VI concede a Madre Teresa o primeiro prêmio Jawaharlal Nehru da Compreensão Internacional.
Madre Teresa recebe do Presidente norte-americano Ronald Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos: abrir uma casa na cidade Albânia, sua terra natal.
Após um ataque cardíaco, em 1983, sua saúde fica bastante comprometida. Por isso, em 1990, solicitou ao papa João Paulo II seu afastamento do trabalho da Ordem. Seis anos mais tarde, ela voltaria a ser eleita Madre Superiora da Ordem, mas já bastante debilitada.
Publicou o livro "Caminho de Simplicidade", no qual recolhe a doutrina religiosa que impulsionou sua vida de dedicação aos pobres.
Madre Teresa de Calcutá morreu no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Seu corpo foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a missa de corpo presente. O mesmo veículo que em 1948 transportou o corpo de Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da "Mãe dos pobres". O funeral contou com a presença de chefes de Estado e governantes de todo o mundo.
O Vaticano reconheceu o primeiro milagre atribuído à intercessão da Madre Teresa: a cura de uma mulher de Bangladesh chamada Monika Besra, de 30 anos, que sofria de um tumor abdominal.
A mulher se curou depois que as irmãs da congregação a presentearam com uma medalha milagrosa da Virgem, que antes havia sido usada pela beata.
Foi beatificada por João Paulo II no dia 19 de outubro, em Roma, durante uma cerimônia que teve a presença de 300 mil fiéis.
A Congregação para a Causa dos Santos (Santa Sé) concluiu, em julho de 2015, as investigações sobre a cura miraculosa do brasileiro Marcilio Haddad Andrino, em 2008, ocorrida na Baixada Santista. Ele era afetado por uma grave doença no cérebro, que se curou de forma tida como inexplicável. O Vaticano aceitou que as orações da mulher do paciente, pela intercessão de Madre Teresa, foram responsáveis pela cura.
A canonização de Madre Teresa de Calcutá foi celebrada pelo Papa Francisco no dia 4 de setembro de 2016, na Praça de São Pedro, em Roma. Muitos fiéis e peregrinos, autoridades civis e religiosas de diversos cantos do mundo participaram da cerimônia que reuniu 120 mil pessoas.
Foi criado na Índia o logotipo oficial da canonização, desenvolvido pela designer indiana Karen Vaswani Nee D’Lima, católica da Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, em um bairro de Mumbai. O tema indicado pelo Vaticano para a realização do logotipo foi “Portadores do amor terno e misericordioso de Deus”.
“O que você está fazendo, eu não posso fazer; o que eu estou fazendo, você não pode fazer. Mas juntos nós estamos fazendo uma coisa bonita para Deus, e esta é a grandeza do amor de Deus por nós: a oportunidade de ser santos pelas obras de amor que fazemos, porque a santidade não é um luxo de poucos. É um dever muito simples para você e para mim. Você, na sua posição e no seu trabalho; eu e os outros, cada um de nós, no trabalho, na vida em que demos a nossa palavra de honra para Deus. Nós temos que transformar o nosso amor a Deus em ação viva.”
Madre Teresa de Calcutá
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Por Redação, em Igreja