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Semana da Consciência Negra: Mara Celi fala sobre o tema Resistência

Escrito por A Rádio POP

18 NOV 2024 - 15H01 (Atualizada em 18 NOV 2024 - 16H35)

Divulgação Rádio Pop

Com o tema Resistência, o Jornal Regional traz ao longo desta semana bate-papos com personalidades da nossa região com a reflexão da Consciência Negra. 

A primeira convidada é Mara Celi, presidente do Instituto Baobá, em Guaratinguetá. À frente de um espaço dedicado à arte, cultura e debates, ela lidera iniciativas que dão protagonismo à comunidade negra, promovendo reflexões fundamentais sobre o tema.

Mara Celi, é Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual Civil. Possui Licenciatura em Educação Física e também é atriz profissional, formada pelo Teatro Escola Macunaíma, de SP.

“O Instituto Baobá nasceu após uma oficina de teatro, em Guaratinguetá. Após reunidos, vimos que éramos mais que um grupo de teatro negro, então a gente viu que estava na hora e a necessidade de termos um coletivo negro na nossa região e assim formou-se o coletivo Baobá Guaratinguetá. Nossas duas bandeiras principais são a educação anti-racista e a valorização da cultura afro-brasileira. A arte e a cultura ajudam muito na luta contra o racismo, porque elas reforçam a nossa identidade, o que acontece muito no Baobá e não só no nosso movimento. A bandeira da cultura nos traz identidade e pertencimento. Os grandes movimentos culturais na nossa região são herança do nosso passado, é contar nossa história”, revelou Mari Celi ao falar da motivação para a criação do Instituto Baobá e a importância de suas atividades na luta contra o racismo.

A presidente ainda destacou os desafios do racismo como um problema de todos, negros e não negros, afinal tudo conspira para o fortalecimento da identidade negra e menor impacto social.

“Nós sabemos dos problemas, dos desafios e são tantos que entendemos que toda a sociedade tem que se dar as mãos e resolver isso juntos, os negros e as pessoas não negras, ou então, como dizem os estudiosos e pesquisadores negros, são 200 anos para equilibrar esse jogo. Nós temos o racismo estrutural, o racismo religioso, o racismo em todas as suas formas. São muitas frentes para a gente atuar, mas a gente tem que se concentrar, então procuramos dar protagonismo a todos os nossos artistas negros, por isso a principal bandeira desse ano é a educação de racista.”

Confira a entrevista na íntegra:


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