Por Beatriz Nery Em Rádio Aparecida Atualizada em 15 AGO 2018 - 16H38

Desafios da Igreja: entenda a raiz do trabalho escravo na sociedade

Fernando Marinho
Fernando Marinho

Leia MaisDesafios da Igreja: entenda o que caracteriza trabalho escravoPodcast aborda trabalho escravo nos "Desafios da Igreja"O termo “trabalho análogo ao de escravo” é usado como forma de diferenciar do “trabalho escravo formal” abolido pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888, o que se tornou ilegal após essa data. Para Antônio Carlos de Melo, coordenador da unidade de combate foçado da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, a discriminação racial e a exploração do trabalho escravo ainda fazem parte da realidade de muitos brasileiros.

“Quando você olha para a massa da população pobre no Brasil são da mesma raça, eles seguem um contexto estrutural. Por outro lado são pessoas que quando você olha para esse perfil, começaram a trabalhar muito cedo”.

Estudo da Comissão da Pastoral da Terra baseado em dados do Ministério do Trabalho aponta que:

- mais de 52 mil trabalhadores foram resgatados no Brasil desde 1995;

- destes, mais de 80% tem entre 18 e 44 anos;

- cerca de 30% são analfabetos;

- quase 40% só estudaram até a 4ª série.

O que para Catarina Von Zuben da Coordenadoria Nacional da Erradicação do Trabalho Escravo é o retrato do descaso e da ausência do poder publico. “O Brasil efetivamente não erradicou a mão de obra escrava. A abolição da escravidão aconteceu do ponto de vista formal, as pessoas que eram escravas deixaram de serem propriedades da noite para o dia e simplesmente não se deu nada desse tipo de mão de obra. As pessoas que constantemente são resgatadas descendem dessas mesmas pessoas que foram escravizadas anteriormente”.

Ouça reportagem completa de Talita Galvão com trabalhos técnicos de Marcos Prado:

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