Hoje em dia todos nós chamamos de “Semana Santa” o tempo que vai do Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa. Antigamente, há mais de 1.500 anos, essa semana já tinha nomes que indicavam sua importância: Semana Pascal, Semana Maior e Semana Autêntica.
Durante essa semana nós relembramos a última semana da vida do Cristo, com os grandes acontecimentos de nossa redenção.
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Celebração da Semana Santa no Século III
Não foi desde o início de sua caminhada histórica que a Igreja celebrou a semana toda como lembrança da Paixão. Inicialmente, quem sabe desde os tempos apostólicos, comemorava-se apenas a Sexta-feira e o Sábado, conforme o testemunho do escritor antigo Tertuliano. Nesses dias era observado um jejum bastante rigoroso.
A partir do ano 247 já era celebrada toda a semana sem que por isso fosse diminuído a obrigação do jejum. Conforme o testemunho do escritor Dionísio de Alexandria, escritor deste tempo, muitos cristãos chegavam a ficar os seis dias sem provar qualquer alimento.
Uma obra antiga intitulada “Constituições Apostólicas”, escrita por volta do ano de 215 mais ou menos, mandava que nesses dias os empregados tivessem um repouso absoluto e cada noite era celebrada uma vigília.
Celebração da Semana Santa no Século V
Segundo documentos antigos, as comemorações solenes da Semana Santa tiveram sua origem primeiro em Jerusalém, cidade que mais fortemente conservava as lembranças da última semana de Cristo. Aos poucos, as solenes e comoventes cerimônias foram ganhando o mundo cristão.
Na Roma do Século V já encontramos a celebração da Quinta-feira Santa com a comemoração da Instituição da Eucaristia. Era nesses dias do Tríduo da Paixão que em muitos lugares se fazia a reconciliação dos pecados, que se tinham preparado durante a Quaresma.
Data também desse tempo o costume de não se celebrar a Eucaristia na Sexta-feira Santa e no Sábado Santo. Temos ainda conservadas as bonitas pregações que o Papa São Leão Magno fazia durante a Semana, relembrando o Mistério da Cruz. Ele teve um pontificado de 21 anos governando a Igreja entre os anos de 440 a 461.
Semana Santa após Concílio Vaticano II
Nos últimos tempos, sobretudo depois do Concílio Vaticano II, as cerimônias da Semana Santa passaram por diversas modificações. Os mais antigos ainda se lembram como era celebrada a Semana Santa há uns 20 ou 30 anos atrás.
A primeira modificação na liturgia da Semana Santa foi feita pelo Papa Pio XII em 1951. A título de experiência, ele restabeleceu a celebração da Vigília Pascal na noite do Sábado Santo. Em 1953, o mesmo Papa introduziu novamente a celebração das missas vespertinas.
A partir dessas experiências de mudanças foi possível completar a reforma com uma modificação introduzida em 1955. Naquele ano, a comemoração da Santa Ceia passou a ser feita na tarde de quinta-feira, assim como na tarde de Sexta-feira passou a fazer solene comemoração da Paixão, a Vigília Pascal deveria ser celebrada sempre a noite de Sábado Santo.
Nesta ordem, vieram depois as modificações posteriores ao Concílio Vaticano II, com a introdução da língua vernácula na liturgia, ou seja, celebrar com o próprio idioma e língua do país, com algumas simplificações da liturgia e a introdução de novas leituras e textos. Todas essas mudanças visam, sem perder a riqueza das celebrações, favorecer a participação dos fiéis e das Comunidades na celebração do Mistério Pascal de Jesus Cristo.
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