Mais uma vez, somos agraciados, através da liturgia da Igreja, com um tempo especial de vivência em preparação para o Natal. E neste ano em particular, tenhamos em nossos corações que o Natal vem renovar nossa esperança. O Advento é, por isso mesmo, um tempo favorável de alegre espera, vigilância, conversão.
Neste tempo destacam-se algumas figuras nas leituras bíblicas e na caminhada da Igreja: o profeta Isaías, João Batista, Maria e José. São figuras que nos desafiam a estarmos atentos ao Senhor que vem. Conheçamos o apelo de cada um desses personagens bíblicos que concretizam os valores e virtudes deste tempo.
Isaías é o profeta que durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a todos a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 a 55, conhecido justamente como o Livro da Consolação, anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando, assim, os exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os seres humanos de todos os tempos.
João Batista é o último dos profetas e, segundo o próprio Jesus, “mais que um profeta”, “o maior entre os que nasceram de mulher”, o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda, pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados.
A figura de João Batista, ao ser considerado o precursor do Senhor e apontá-lo como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento. Ele é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a ser profetas e profetizas do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do sono do pecado.
Contemplamos a figura de Maria e as circunstâncias especiais que a envolveram nos dias que antecederam o nascimento do Menino Jesus. Deus quis a livre cooperação de uma criatura humana na concretização de seu plano de salvação. Para isso, desde toda a eternidade, escolheu para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, “virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José”. Desta forma, a salvação nos chega pelo seio de Maria, sendo ela “o modelo perfeito de obediência, humildade, pureza e fé”.
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca a figura de José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de “Filho de Davi”. José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.
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