Leia MaisEntenda pedido de estados brasileiros por reforço da segurança durante eleiçõesEntenda as principais ideologias dos partidos políticosCientista política analisa a representatividade feminina nas eleiçõesCom o perfil dos candidatos se desmantelando conforme proximidade das eleições, nota-se a presença de empresários. Os candidatos João Amoedo (NOVO) para presidente, e Paulo Skaf (MDB) para governador, são alguns dos exemplos que mostram a expansão do empresariado nas últimas corridas eleitorais, segundo dados do TSE, por levantamento do jornal Folha de São Paulo.
- Em 1998, apenas 2% dos candidatos eram empresários;
- Em 2006, o percentual já era de 8%;
- Atualmente, na corrida eleitoral, tem-se um total de 10%.
Para a cientista política Maria Tereza Kerbauy, algumas questões respondem o crescente interesse e participação do empresariado na política brasileira:
Desgaste da política: “Com descrédito entre os políticos, o empresário se apresenta como novo, um diferencial, como gestor. Exemplificando, temos o caso de João Dória, eleito prefeito de São Paulo em 2016”.
Interesses políticos: “O empresariado está descrente do caminho que, até então, eles estavam tomando, de apoiar campanhas ou partidos. Acham que poderiam defender melhor os seus interesses participando diretamente da política”.
Proibição do financiamento: “Desta forma, impede-se a doação dos empresários e pessoas jurídicas. Neste caso, fica mais interessante ao empresário ser candidato a ficar afastado da política e inviabilizado de fazer financiamento de campanha”.
Entenda a opinião de Maria Tereza sobre a possível forma de comandar dos empresários na política:
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