O Superior Tribunal Federal (STF) fará um julgamento sobre a legalidade da home schooling, ou seja, educação domiciliar, prática que cresce nas famílias brasileiras. Se o STF não for favorável, os pais que adotaram a prática vão precisar matricular seus filhos em escolas regulares. Esta medida é rejeitada pelo Conselho Nacional da Educação.
Sheron Cardoso é mãe duas crianças, uma menina de 11 anos e um menino de 8. Desde 2011, os filhos são educados através do ensino domiciliar, ou seja, o caçula nunca foi à escola. A decisão pelo ensino domiciliar foi baseada na moral e qualidade de ensino, segundo Sheron.
“Já tínhamos ouvido falar em outros países onde essa prática é comum: nos Estados Unidos, no Canadá, em outros países da Europa. Decidimos fazer em casa também. Não temos tutores, eu mesma que ensino meus filhos; sigo mais ou menos um parâmetro do MEC, mas não fico presa a ele, uso como uma base”.
Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência em Inovação e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas, defendeu a presença das crianças nas escolas, mas salientou que é preciso respeitar cada caso. “Uma parte dos profissionais acha que a escola é o lugar onde a gente aprende não apenas competências cognitivas, como ler e escrever e ter um reportório cultural, mas também a conviver com outras pessoas. Há muitas competências socioemocionais que são desenvolvidas nas escolas, mas, tendo dito isso, é importante analisar cada situação de vida das crianças e levar em conta situações especificas dos pais”.
Educação Familiar
Você já ouviu falar de homeschooling? Esse termo em inglês é o mesmo que educação domiciliar. Nesse modelo, as crianças não vão para a escola e são educadas pelos pais ou professores particulares na própria casa.
Sheron rejeitou que a educação domiciliar possa provocar a criação dos jovens numa espécie de bolha social. “Os nossos filhos estão inseridos na sociedade. Por exemplo: moramos em um condomínio e eles brincam no parquinho com outras crianças que vão à escola, crianças que eles não conhecem”.
Veja como serão feitas as fiscalizações ,caso o STF aprove a medida:
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