Fernanda Porto: a música eletrônica para o universo da canção brasileira

De família paulistana, Maria Fernanda Dutra Clemente nasceu em Serra Negra, no dia 31 de dezembro de 1965. Em casa, ela tomou contato com a música ouvindo a mãe e a irmã mais velha tocarem piano.

Aos 16 anos, entrou para a Faculdade de Música Santa Marcelina, iniciando então um processo intenso de experimentação e busca de novas formas de linguagem para a música contemporânea. Também na faculdade, montou sua primeira banda de música popular.

No início dos anos 90, começou a se interessar por música eletrônica e tecnologia musical, que utilizou, inicialmente, para escrever arranjos e compor trilhas sonoras para teatro e cinema.

Com sua mistura de MPB e música eletrônica, que passou a ser conhecida como “Drum’N’Bossa”, o disco foi sucesso de público e de crítica, no Brasil e no exterior.

Com "Autorretrato", álbum de 2009, ela voltou ao estilo eletrônico que a consagrou. Atualmente, com seu mais recente trabalho, “Contemporânea”, de 2022, ela interpreta composições de novos nomes da MPB, como Jão e Bárbara Eugênia, no formato voz e piano.

Entre seus principais sucessos, estão canções de sua autoria como “Sambassim”; “Tudo de Bom” e “Amor Errado” e releituras para clássicos como “Só tinha de ser com vc”, “Roda Viva” e “Sampa”.