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A situação do Brasil com relação ao número de casos e de mortes por Covid-19 e o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro diante da situação tem preocupado os países vizinhos.
Mesmo com o país tendo ultrapassado as 10 mil mortes e sendo o sexto do mundo em número de óbitos, Bolsonaro continua dizendo que é preciso flexibilizar as medidas para que a economia volte a andar.
Com isso, recentemente o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, que é a favor das medidas de restrição, disse que o Brasil é um risco para a região da América do Sul.
José Aparecido Rolon, especialista em relações internacionais, avalia que o Mercosul é importante para os países da região e no pós-pandemia não deve haver restrições com relação às fronteiras.
Ainda nessa mesma declaração, Alberto Fernandez disse que tem muito caminhão que chega à Argentina tendo São Paulo como origem e afirmou que tem conversado constantemente com Sebastián Piñera (presidente do Chile) e Luis Alberto Lacalle Pou (presidente do Uruguai). O especialista analisa como ficam as relações comerciais com Chile e Uruguai.
As rígidas restrições impostas nos países vizinhos ao Brasil são exemplo para o país, como explica José Aparecida Rolon, utilizando a Argentina como exemplo.
Europa e China temem nova onda de casos de Covid-19 e especialista fala que é cedo para afrouxar medidas de isolamento
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Novos surtos de coronavírus começam a pôr em dúvida o retorno à normalidade em países que recentemente flexibilizaram as medidas de isolamento social, como Alemanha e Coreia do Sul.
Também Wuhan, na China onde a pandemia teve início, registrou o primeiro caso em semanas, o que assusta especialistas e autoridades.
Doutora Vivian Vaz, médica brasileira Imunologista que atualmente vive na Alemanha, explica que tanto Europa quanto China podem, sim, viver uma nova onda de casos da doença. A médica fala sobre medidas para tentar frear novos casos da Covid-19.
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Esta semana será decisiva para a PGR (Procuradoria-Geral da República) concluir se irá denunciar o presidente Jair Bolsonaro por corrupção passiva privilegiada, obstrução de Justiça e advocacia administrativa, por tentar interferir na autonomia da Polícia Federal. São vários depoimentos, que devem ser prestados até quinta-feira, para saber se é verdade ou não, as acusações do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro contra o chefe do Executivo.
Nesta investigação, Bolsonaro poderá ser denunciado pela PGR e, se a Câmara aprovar o prosseguimento das investigações, será afastado do cargo automaticamente por 180 dias. Professor Gleibe Pretti acredita que a situação está ficando insustentável, e avalia os riscos de mais um processo de impeachment no Brasil.
Diante das interferências do judiciário, principalmente quando se trata de nomeações, como no caso da Polícia Federal, bem como a falta de diálogo entre o presidente Bolsonaro e o Congresso, podem levar o país para um sistema parlamentarista.
Gleibe acrescenta ainda, que assim que a pandemia terminar, é bem possível que haja o andamento de um processo de afastamento do presidente no Congresso.
Hoje os membros do governo devem prestar depoimento, entre eles: Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). E na próxima quinta, está previsto o depoimento da Deputada Federal Carla Zambelli, do PSL.
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