Em 2022, são 54 anos da edição do AI-5, o ato institucional nº 5, decreto emitido pelo governo brasileiro no dia 13 de dezembro de 1968. É considerado o marco que inaugurou o período mais sombrio do regime militar e que concluiu uma transição que instaurou de fato um período ditatorial no Brasil.
Leia MaisCopa do Mundo e Futebol: vem curtir músicas dessa paixão nacionalConsciência Negra: artistas cantam a realidade de ser negro no BrasilRepública e Eleições: ouça músicas sobre esses momentos brasileiros!Esse ato institucional contava com doze artigos e trazia mudanças radicais para o Brasil, como a proibição de habeas corpus em casos de crimes políticos e o fechamento do Congresso Nacional, pela primeira vez desde 1937.
Também autorizava o presidente a decretar estado de sítio por tempo indeterminado, demitir pessoas do serviço público, cassar mandatos, confiscar bens privados e intervir em todos os estados e municípios.
A censura aos meios de comunicação e a tortura como prática dos agentes do governo consolidaram-se como ações comuns da ditadura militar. Os cantores e compositores que se opunham ao regime militar já sofriam perseguição pela censura desde 1964, e tinham várias obras vetadas, mas após o AI-5 a situação piorou.
Algumas destas obras fazem parte de nosso playlist de hoje do “Nosso Palco” como Geraldo Vandré com “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”, de 1968, e Gonzaguinha, que teve mais de 50 composições censuradas, dentre elas “Comportamento Geral”, de 1972 e também Sérgio Ricardo, recentemente falecido, que em “Calabouço”, homenageia o jovem Edson Luis, assassinado durante uma ação da polícia contra um protesto da União Nacional dos Estudantes.
Vem ouvir no podcast abaixo:
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