As primeiras experiências em radiodifusão no Brasil foram feitas no distante ano de 1892, pelo padre gaúcho Roberto Landell de Moura, em Campinas, São Paulo.
“Toquem o Hino Nacional!” Essas foram as primeiras palavras que o padre Landell de Moura (1861-1928) disse na inédita demonstração pública de transmissão de rádio, em 16 de julho de 1899.
Aos poucos as transmissões foram evoluindo e com o surgimento das primeiras transmissões de rádio no Brasil, pessoas apaixonadas pelo novo veículo começaram a trabalhar em iniciativas que resultaram nas primeiras emissoras do país. A segunda metade da década de 1930 foi o tempo de consolidação do rádio como veículo de comunicação de massa. Com isso, passaram a ganhar espaço a música popular, as radionovelas, os noticiosos e os programas de entretenimento.
Nas décadas de 1940/1950, o rádio viveu sua “Era de Ouro”, em que cantores e locutores faziam a fama junto ao público ouvinte, e depois de sonhar por algumas décadas, em 1951 os audazes Missionários Redentoristas inauguravam a Rádio Aparecida, hoje cabeça de uma rede com mais de 100 emissoras em todo o Brasil, além de transmitir sua programação em diversas plataformas digitais.
Rádio - Primeira transmissão oficial
No dia 7 de setembro de 1922, quando se comemorava o centenário da independência do Brasil, aconteceu um fato que alcançaria grande projeção posterior. A comemoração da Independência não foi o único acontecimento a merecer registro naquela data, mas surgiu também um veículo que se tornaria extremamente popular como entretenimento de massa ao longo das décadas seguintes: o rádio.
Na ocasião, o Rio de Janeiro pode ouvir o discurso do presidente Epitácio Pessoa, além de trechos da Ópera “O Guarany”, de Carlos Gomes em alto-falantes espalhados pela cidade. Essa é considerada a primeira transmissão oficial do rádio no Brasil.
Até então já tinha havido algumas execuções radiofônicas e as primeiras rádios começavam a surgir, mas não em caráter oficial. A partir daí emissoras de rádios foram criadas em todo o território nacional, sobretudo, nas capitais e nos maiores núcleos urbanos e a partir de 1930 começou a fase comercial do Rádio do Brasil.
Foi Roquette Pinto que, maravilhado com a transmissão, à distância e sem fios, da fala do presidente Epitácio Pessoa, evento que deu início à radiotelefonia brasileira, fez surgir, em abril do ano seguinte, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, com transmissor instalado na Escola Politécnica, na cidade que ainda era a capital federal.
E desde aquele distante ano, até chegarmos aos dias de hoje, novas emissoras foram sendo criadas, com o Brasil chegando agora ao impressionante número de mais ou menos 10 mil emissoras operando no território nacional.
O rádio se renova
Com a chegada da televisão no Brasil, em 1950, muitas pessoas acreditavam que o rádio não teria mais espaço na comunicação. No entanto, o índice de popularidade manteve a relevância do rádio. Ao contrário do que se pensava e se propagava, o advento da internet, na década de 1990, não interrompeu as transmissões de rádio e sua popularidade, que cresceu muito em tempos de pandemia.
Nas enchentes que aconteceram no Rio Grande do Sul, em março deste ano, quando todos os outros meios falharam, o rádio manteve sua rotina de informar a população. Por meio da expansão de informações nas páginas da web, redes sociais e plataformas de vídeo, com quadros e imagens, usando das plataformas digitais, o processo de amadurecimento do rádio como uma “revolução audiofônica” de manteve e se aperfeiçoa.
Frente ao surgimento de tecnologias da comunicação mais interativas, o rádio permanece presente na vida dos brasileiros, tendo que adaptar sua abordagem para atingir o público, tanto assim que, ainda hoje é um dos principais meios de comunicação, capaz de chegar a todos os brasileiros, desde os que vivem nas capitais até os que estão no interior do país, em localidades de difícil acesso.
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