Se Deus conhece nossos pensamentos e é Ele quem nos perdoa, porque não podemos confessar com Ele diretamente? O quadro ‘Religião também se aprende’, da Rádio Aparecida, responde hoje a esse questionamento.
O padre Lucas Emanuel, C.Ss.R, afirma que a confissão é um sacramento que nos reaproxima do amor de Deus e da sua misericórdia. É como se Deus quisesse nos proteger de tudo e nos colocasse no seu coração.
Leia MaisDevo receber a comunhão na boca ou nas mãos?Até que ponto devo perseverar?Ele explica ainda que essa experiência nós só fazemos diante de um padre ‘in persona Christi’, que quer dizer, literalmente, na pessoa de Cristo e só pode ser atribuída aos sacerdotes e ministros ordenados.
“É Cristo que nos coloca em Seu coração. Confessar-se diante de um padre é permitir que Deus nos dê Seu abraço de perdão, nos ame, nos dirija algumas palavras que vão nos confortar e superar essas dificuldades, que colocamos como pecado”.
Muitos cristãos têm dificuldade de estar diante de um padre para confessar-se; preferem pensar nos atos, se arrepender e pedir perdão diretamente a Deus. Assim faz Tadeu dos Santos, de Itapeva (SP) que há oito anos não se confessa. “Só de pensar em ficar de frente a um padre já me sinto mal. Estou errado em agir assim?”
O missionário redentorista, padre Lucas Emanuel, confirma que é a dificuldade de muitos. “Deus sempre acolhe um coração arrependido; Ele nunca se cansa de perdoar e perdoa porque conhece o nosso esforço e sabe da nossa capacidade de sermos melhores”.
O padre, ao adentrar um confessionário, torna-se um instrumento de Deus, como auxiliador. Pode ser constrangedor estar diante dele por tratar-se de um assunto íntimo, mas ele está lá justamente para ajudar a pensar caminhos que ajudem a superar as dificuldades apresentadas como pecado.
Para exemplificar, padre Lucas traz ensinamentos do livro “O Nome de Deus é Misericórdia”, do papa Francisco, para auxiliar em sua explicação:
Para entendermos porque é preciso confessar-se com um sacerdote ou não, que é a dúvida do ouvinte Márcio Ribeiro de Porto Alegre (RS), Padre Carlinhos nos chama a se fazer duas perguntas: a primeira é "como é que Deus quis que fosse?" e, em caso afirmativo, que é necessário a ajuda de um sacerdote para receber o perdão sacramental: a segunda pergunta é "por que Ele quis que fosse assim?"
Sobre a vontade divina a respeito disso, há um texto chave no Evangelho de João: “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 21). Podemos dizer que a missão, o envio de Jesus Cristo, dura até o fim dos tempos. Portanto, esta é uma missão conferida à Igreja, para ser exercida através dos seus ministros.
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