Na manhã desta terça-feira (16), o Cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, e Dom Gilberto Pastana de Oliveira, arcebispo de São Luís do Maranhão, trataram sobre a Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama), durante a Coletiva de Imprensa do sétimo dia da 61ª Assembleia Geral da CNBB. Leia MaisSaiba quais são os destaques do sétimo dia da 61ª Assembleia Geral da CNBBEdições CNBB conta com publicações sobre o Ministério da Catequese
Na ocasião, Dom Paulo Andreolli, bispo auxiliar de Belém do Pará, abordou também assuntos relacionados à COP 30.
O Cardeal Steiner explicou que a Ceama foi uma sugestão do Papa Francisco no Sínodo da Amazônia.
Os membros que formam a Conferência Eclesial são igrejas particulares (Dioceses e prelazias) que integram a Pan-Amazônia e outras representações:
“Temos na Ceama representantes, bispos, povos originários, representantes da vida religiosa, leigos e leigas. A Ceama ainda precisa achar o seu caminho, o seu espaço, para que realmente seja um espaço de diálogo, de sinodalidade… O que está caminhando é o chamado rito pan-amazônico, que não se trata apenas de um rito litúrgico, mas de pensar como a Igreja que está na Amazônia pode fazer, inclusive, a iniciação à vida cristã e como pode se expressar e se organizar”, disse.
Dom Gilberto afirmou que a comissão expressa o compromisso de todos os bispos para com a Amazônia.
“Muitas igrejas não conhecem a realidade dos povos indígenas, dos ribeirinhos, dos quilombolas, todos que habitam essa região. Então, a comissão, que hoje é constituída pelos seis presidentes dos regionais da Amazônia, portanto, representa um total de 58 igrejas particulares e tem como objetivo articular esses planos, esses projetos de evangelização na Amazônia.”
Acerca da importância do protagonismo indígena na missão evangelizadora da Igreja, e sobre o Documento de Santarém, Dom Gilberto Pastana falou ao A12:
“[O documento] é resultado da evangelização de todos aqueles que estão na Amazônia, da vivência do sacramento do batismo através dos exercícios dos ministérios, em especial o ministério dos catequistas. O papel, a importância do leigo na Amazônia é fundamental, porque são eles que animam a comunidade. A presença dos ministros ordenados acontece 5, 6 vezes ao ano… A realidade indígena, sobretudo a formação, faz acontecer a vida eclesial nesses lugares.”
Sobre a COP 30, Dom Paulo Andreolli explicou que a comissão criada em vista do evento, que acontecerá em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro de 2025, nasceu de um desejo da presidência da CNBB, com o objetivo principal de articular ações de formação, políticas e comunicação.
Três bispos compõem a comissão: Dom Silvio Guterres, Dom Vicente Ferreira e Dom Paulo Andreoli, além de representantes do movimento Laudato Si, REPAM, CRB, Comissões para a Ação Sociotransformadora, Comissão para Ecologia Integral e Mineração e Comissão para a Amazônia.
“Esta comissão está aberta também a integrar outros elementos. O objetivo geral é aproveitar a oportunidade da realização da COP 30 no Brasil para fortalecer o grau de incidência da igreja em vista da conversão ecológica e da transformação socioambiental do planeta, à luz da Doutrina Social da Igreja”, disse.
De acordo com Dom Andreolli, algumas iniciativas estão encaminhadas para incentivar os fiéis a entrarem na luta contra as mudanças climáticas: simpósio, vigília ecumênica e o envolvimento também no Círio de Nazaré para aplicar orientações para ‘conversão ecológica’ e a Campanha da Fraternidade 2025, cujo tema tratará a ecologia integral.
Veja a Coletiva de Imprensa na íntegra:
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