Assembleia Geral CNBB

Fundo Nacional da Solidariedade (FNS) entra na pauta da 58ª Assembleia Geral da CNBB

O dinheiro é dado pelos pobres, e a eles será aplicado", afirmou dom Joel

Escrito por Redação A12

13 ABR 2021 - 15H11 (Atualizada em 13 ABR 2021 - 15H36)

CNBB

Entre os principais tópicos discutidos na pauta deste segundo dia de Assembleia Geral da CNBB, ganhou destaque o Fundo Nacional da Solidariedade (FNS).

Na prestação de contas do montante arrecadado com a Coleta da Solidariedade, realizada durante a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021, o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Secretário Geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, salientou, ainda, que o valor sofrerá alterações, visto que, em razão da pandemia, algumas igrejas particulares adiaram a data para a realização da coleta, que geralmente ocorre no Domingo de Ramos.

Leia MaisFundo Nacional da Solidariedade enviará mais de 141 mil para ajuda a Estados do Norte O desafio, que já é grande, em administrar esses recursos, torna-se ainda maior diante de uma campanha ecumênica. Para tal, como explicou dom Joel, foi criado um Conselho Gestor Especial, composto por 3 membros da CNBB e 3 do CONIC. O conselho ficará sob coordenação dele mesmo.

Dom Joel explicou ainda que, diante da situação gravíssima da pandemia, será difícil destinar esses recursos somente para projetos ligados ao tema abordado na CFE: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”. Sendo assim, a CNBB vai submeter a esse Conselho uma proposta de três eixos para os projetos sociais amparados pelo FNS: insegurança alimentar, insumos para cuidados sanitários e geração de renda.

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O que é o FNS?

O Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) é formado, anualmente, na Coleta Nacional da Solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. Quando se trata de uma campanha ecumênica, as igrejas membro do CONIC também realizam a coleta e participam da gestão dos recursos adquiridos.

Dom Joel informou que conversou com o presidente do CONIC, pastor Inácio Lemke, e já está definido que não haverá nenhum repasse institucional, nem para a CNBB e nem para o CONIC. “O dinheiro dessa coleta é doado pelos pobres e aos pobres será destinado”, afirmou dom Joel.

Desde 2018, o FNS realiza uma prestação de contas detalhada sobre a destinação de todos os montantes recebidos. Essas informações estão disponíveis no Portal da Transparência, que pode ser acessado no site fns.cnbb.org.br

Nele estão disponíveis todos os projetos aprovados. Além disso, a CNBB presta contas ao Ministérios da Cidadania e Justiça, Ministério Público e ao Conselho de Assistência Social (CAS).

Fonte: CNBB

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