Não sei se os nossos leitores tomaram ciência, mas a Câmara dos Deputados aprovou a estrutura do novo Ensono Médio a ser implantado em nosso país e que vai afetar aos alunos e aos seus pais.
Rejeitando a inclusão do espanhol como disciplina obrigatória e também as mudanças que o Senado havia feito na carga horária da formação básica do novo Ensino Médio, a versão final da proposta do Novo Ensino Médio foi aprovada no último dia 09 de julho.
O texto aprovado deverá ainda ser chancelado pelo Presidente da República, mas já prevê 2,4 mil horas de carga horária para a formação geral básica que inclui disciplinas obrigatórias como matemática e linguagens, de um total de 3 mil horas do ensino médio. Atualmente, desde a reforma do governo Michel Temer em 2017, a formação básica está sendo de 1,8 mil horas/ano.
Se o ensino médio for feito junto com curso técnico, a formação básica poderá ser menor, com um mínimo de 2,1 mil horas, das quais 300 horas poderão ser usadas como uma articulação entre a base curricular do ensino médio e a formação técnica profissional.
A parte flexível do currículo do ensino médio - que pode ser de aprofundamento de estudos ou de curso técnico - volta a se chamar de itinerários formativos.
A carga horária mínima anual do ensino médio passa de 800 para mil horas, com o acréscimo sendo distribuído em 200 dias letivos, mas poderá chegar a 1.400 horas, de forma progressiva.
O texto aprovado pela Câmara admite excepcionalmente o ensino mediado por tecnologia, ou seja, no formato online.
A ampliação da lista de disciplinas obrigatórias está sendo vista como positiva porque permite maior interdisciplinaridade, mas cada escola deverá ofertar no mínimo dois itinerários, exceto aquelas que oferecem ensino técnico. Esta mudança incide, sobretudo, em relação ao português e a matemática, porque a maior reclamação era o tempo menor concedido às disciplinas básicas.
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Um modelo de ensino médio havia sido aprovado no governo Michel Temer em 2017 e implementado em 2021, no governo Jair Bolsonaro.
O presidente Lula decidiu modificar o modelo após críticas de que a carga horária das disciplinas tradicionais havia sido diminuída para dar lugar a matérias optativas conforme o interesse do estudante.
Mesmo com esta reforma e quando implantada não superará alguns problemas que persistem como o de escolas sem infraestrutura suficiente e a falta de formação adequada dos professores, sem falar na questão da remuneração.
Em 2023, o ensino médio foi ofertado para mais de 29,7 mil escolas em todo o país. Nos últimos anos vem acontecendo um crescimento gradual no número de escolas tanto das redes públicas quanto privadas que oferecem essa etapa educacional.
O número de alunos matriculados no ensino médio regular brasileiro chegou a 7,55 milhões em 2020, sendo que a maioria (87,7%) estuda em escolas públicas que, graças a Deus, mantém a sua importância no preparo dos caminhos de futuro da juventude brasileira.
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