Qual é o sentido da vida? Como aproveitamos o tempo presente sem nos distrairmos com o futuro? Somos quem gostaríamos de ser?
Estas são algumas perguntas que esta animação da Disney-Pixar lançada em 2020 chamada “Soul” (Alma em inglês) nos faz. O nome “Soul” (Alma) já é em si mesmo muito sugestivo, pois ainda que o filme não fale diretamente de Deus, há muitos temas sobre espiritualidade e transcendência como: vida após a morte, almas, propósitos e talentos.
Esta história incrível, da qual vamos falar com mais detalhes neste texto, foi dirigida por Pete Docter, conhecido por seu trabalho em filmes como “Up - Altas Aventuras” e “Divertida Mente”. O filme recebeu aclamação da crítica e ganhou diversos prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Animação.
A História
“Soul” nos conta a história de Joe Gardner, um professor de música do ensino médio que anseia ser um pianista de jazz, Joe tem sua grande chance quando é convidado a se juntar ao quarteto altamente conceituado liderado pela saxofonista Dorothea Williams, no entanto, antes de sua primeira apresentação com eles, um acidente deixa o corpo de Joe em coma e envia seu espírito para a vida após a morte.
Sem querer deixar sua existência corpórea em um momento tão promissor de sua vida, Joe tenta escapar de ir para o céu, mas acaba indo parar no lugar onde as personalidades dos futuros bebês são formadas. Lá, ele é designado para orientar uma alma chamada 22, que teimosamente se recusou a nascer por séculos. A relação entre os dois vai levá-los a uma jornada de reconhecimento sobre aquilo que é essencial na existência humana.
É importante deixar claro que, embora tenha elementos de espiritualidade, o filme não se baseia nem reflete a doutrina católica no que diz respeito as almas e a vida após a morte, mas traz a mensagem de que a vida vale a pena ser vivida e que seu significado transcendente é maior que todas as conquistas profissionais que possamos ter.
Que o futuro não nos distraia do presente
O relato da jornada de Joe mostra como a frustração em não alcançar o que ele queria ser o levou a viver distraído, sem prestar atenção nos momentos simples de cada dia, que compõem a beleza de cada momento. Tudo isso nos faz pensar, especialmente no mundo de hoje, onde valorizamos de uma forma desmedida as conquistas pessoais relacionadas ao trabalho, dinheiro e fama, quais são as coisas que realmente valem para nós e qual é o verdadeiro sentido de nossa vida.
“Soul” é um filme que nos leva a refletir sobre como estamos vivendo e como estamos aproveitando o precioso dom da vida que Deus nos deu. Que possamos valorizar cada momento como um tesouro inestimável: desde uma simples conversa com um amigo até a contemplação do pôr-do-sol num fim de tarde, passando pelo tempo dedicado a brincar com os filhos e o tempo oferecido àqueles que necessitam de nossa ajuda. Que em todas essas experiências possamos buscar a presença e o amor de Deus, encontrando assim a verdadeira plenitude.
Bom filme!
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