A comunhão e a participação, que são a expressão mais visível da proposta evangélica de Jesus para a sua Igreja, ganharam nova dimensão e relevância com a Conferência Episcopal do CELAM (Conferência Episcopal da América Latina e Caribe) realizada em Puebla, no México, no ano de 1979, onde se projetou a eminente figura de Dom Aloísio Lorscheider, que com suas reflexões e postura, marcou o rumo da grande assembleia e, por tabela, da caminhada da Igreja em nosso vasto continente nos anos subsequentes.
O chamado Documento de Puebla ainda hoje é referência para a caminhada da Igreja em sua proposta de ser “sinal do Reino de Deus” em nosso continente, trabalhando pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A comunhão e participação fundamentam a construção da Civilização do Amor, que precisa se fortalecer cada vez mais, por ser o rosto mais visível da Sinodalidade, caminho proposto pelo Papa Francisco para que o Concilio Vaticano II não perca a sua atualidade, mesmo quase 60 anos após a sua conclusão, e a Igreja se coloque sempre a caminho, para ser uma “Igreja em estado permanente de missão”.
Crise do espírito comunitário
Nós experimentamos hoje, por estarmos numa mudança de época e de valores, a crise do comunitário devido aos influxos do capitalismo em sua face mais selvagem, impondo a todos os rastros do egoísmo e do individualismo, tão característicos e fortes em nossa sociedade.
Por ser de natureza individualista, o capitalismo em sua essência é contrário ao espírito de comunidade fundamentado no Livro dos Atos dos Apóstolos (At 2,42-44) que continua sendo, ao mesmo tempo, uma proposta e um grande desafio.
Toda iniciativa que venha favorecer o espírito de comunhão, participação e sinodalidade e que nasça na sociedade civil ou na Igreja precisa ser protegida, incentivada e valorizada.
Signis Brasil, experiência de comunhão
Leia MaisRede Aparecida de Rádio e SIGNIS Brasil: primeiro jornal vai ao ar!A partir deste mês de setembro, estamos vivendo uma nova experiência de comunhão no momento em que o conteúdo jornalístico da Signis Brasil, após alguns anos de ausência, volta a ser produzido e veiculado pela Rádio Aparecida.
A 'Rádio de Nossa Senhora', como é carinhosamente chamada, nasceu há 72 anos com a vocação de não apenas propagar a devoção mariana, mas também trabalhar pela promoção integral do ser humano, fazendo com que o binômio fé e cidadania se torne cada vez mais uma realidade concreta entre nós.
Como dizia Pe. Cesar Moreira, que por tantos anos dirigiu o jornalismo da emissora, “o humano deve se tornar o caminho para o divino”.
Ser Signis Brasil, esta expressão nova que passamos a ouvir todas as manhãs no Jornal N30 da Rádio Aparecida, mais do que um conceito, significa uma experiência de comunhão na comunicação radiofônica católica do Brasil.
Calcula-se que no Brasil exista cerca de 450 emissoras de rádio de todos os tipos, e um quarto delas integram a Rede Aparecida de Rádio e Signis Brasil. É importante que as demais emissoras que ainda não se abriram ao comunitário façam também esta experiência.
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