Com as cordas da viola, tecem boas histórias de um tempo que parece não voltar mais, onde entrelaçam os acordes tão conhecidos da música sertaneja com a espiritualidade que emana dos corações desse povo tão sofrido, mas cheio de fé.
É no Dia do Sertanejo, em 3 de maio, celebrado com fervor e gratidão em Aparecida (SP) há 60 anos, que essa sinfonia de tradição e devoção encontra sua valorização.
Na cidade que abriga o Santuário Nacional de Aparecida, neste dia, os sons da viola se misturam ao perfume das velas acesas, em uma celebração que vai além das palavras cantadas. O Dia do Sertanejo, nascido da devoção dos cantores sertanejos em trazer visibilidade aos homens do campo, tornou-se um marco anual, onde as melodias do sertão ecoam pela Capital Mariana da Fé.
Leia Mais'As Galvão' foram pioneiras do Dia do Sertanejo em AparecidaEm 1964, o locutor Geraldo Meireles, o “Marechal da música sertaneja”, vislumbrou a possibilidade de unir a tradição dos violeiros com a devoção à Padroeira do Brasil.
Seus amigos Tonico e Tinoco, As Galvão e outros artistas do sertanejo raiz chegavam com caravanas à Aparecida e participavam das celebrações, pelo menos uma vez durante um ano, para agradecer a Mãe Aparecida. Assim, surgiu a ideia de reunir esses artistas em um espetáculo único, onde a música sertaneja se tornaria um tributo à fé e à devoção.
“Após a Missa nós nos reuníamos em frente à Igreja para tocar para os devotos, depois passamos a cantar no teatro e auditórios da Rádio Aparecida”, afirma Meire em entrevista à Rede Aparecida, uma das cantoras da dupla das “Irmãs Galvão”.
O coração sertanejo do Brasil encontrava seu pouso em Aparecida a cada 3 de maio, quando os violeiros, em romaria, se organizavam para participar das festividades em honra a Nossa Senhora Aparecida.
Suas mãos calejadas dedilhavam as cordas da viola em agradecimento pelos frutos da terra e pelas bênçãos alcançadas ao longo do ano. E assim, a data ganhou um novo significado, sendo eternizada como o Dia do Sertanejo, em uma fusão entre a música e a fé.
A Rádio Aparecida, guardiã dessa tradição, abraçou a iniciativa com fervor, tornando-se a porta-voz dessa união entre música sertaneja e espiritualidade. Na época, sob a direção do Padre Rubem Leme Galvão, C.Ss.R., a emissora acolheu os violeiros com carinho e incentivo, perpetuando assim essa bela tradição que perdura por seis décadas.
E assim, ao completar 60 anos de tradição, neste Dia do Sertanejo, Aparecida se enche de luz e devoção, celebrando a fé que brota dos campos e se eleva aos céus.
Que os acordes da viola continuem a embalar nossos corações, guiando-nos sempre pelo caminho da fé e da devoção à Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil!
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:: Neste 3 de maio, fique ligado na Rede Aparecida de Comunicação!
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