Uma das graças que a Igreja nos oferece é a confissão, o Sacramento da Penitência e Reconciliação.
Aqui no A12, você pode saber mais como se preparar para viver bem esse momento de reconciliação com a misericórdia de Deus.
“Mas era preciso a gente festejar e se alegrar, porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,32).
Confessando nossos pecados de coração sincero ao sacerdote, Deus quer nos abraçar e nos devolver a dignidade, assim como a parábola do Filho Pródigo.
“Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão”, diz o Catecismo da Igreja Católica, no número 1422.
Este sacramento está disponível para aqueles que têm um real arrependimento e consciência de suas falhas. Mas muitos perguntam se esta graça também já pode ser aplicada em nossas crianças ou se elas estão livres, por enquanto, de se confessarem.
Para o A12, o Padre Carlinhos, da Arquidiocese de Aparecida, nos esclarece esta principal dúvida: Existe uma idade mínima para meninos e meninas obterem a Reconciliação?
“A Igreja nos orienta que crianças a partir dos sete anos já podem buscar esse importante sacramento, pois muitas vezes ela já se encontra em preparação para receber Jesus Eucarístico pela primeira vez. Também nesse período ela já tem certo entendimento, segundo a sua capacidade, o conhecimento da doutrina cristã, daquilo que é querido ou rejeitado por Deus em nossa vida”.
Nessa idade, a criança já tem consciência do que é pecado?
De acordo com o Sacerdote, a compreensão daquilo que é bom ou ruim, certo ou errado, pecado ou graça, começa a ser passada para a criança a partir do momento em que é comunicado para a mesma que existem regras, limites e consequências, e se algo que os pequenos fazem é bom ou não.
“Dentro do estudo da moral cristã, aprendemos que existe uma lei natural em todo ser humano que diz assim: Faça o bem e evite o mal. Geralmente, segundo o consenso dos psicólogos, a partir dos dois anos, já conseguem entender de forma mais clara as explicações verbais (fala) para o certo e o errado. E, é muito importante, que sempre que um não for dito, seja esclarecido o porquê, suas consequências e apresentada uma forma alternativa adequada”.
Padre Carlinhos também orienta que a família e a Catequese dentro das paróquias devem sempre mostrar para as crianças a questão do pecado como algo errado e para sempre estarem em estado de graça, para estar próximas a Deus.
“O entendimento da necessidade de receber o sacramento da reconciliação por parte das crianças deve muito ao fato dos pais também como primeiros catequistas mostrar para elas a importância dessa atitude, pois a aprendizagem da fé se faz, fazendo juntos, e não somente obrigando-as a decorar um conjunto de normas e regras de pode ou não pode.
A catequese antes de tudo é vivencial. A primeira infância é um período importante para a descoberta dos valores humanos, morais e espirituais e é dever dos pais, zelar pela vida espiritual de seus filhos a fim de também despertar sua consciência moral”, concluiu o Sacerdote.
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