“Quanto mais você doar para Deus, mas rico vai ficar. Se você consagra seu dízimo, Ele vai fazer você prosperar. Quer ter emprego, casa boa, o carro do ano? Aumente sua doação, semeie mais e você vai colher também muito mais. Pode acreditar que Deus tem obrigação de recompensá-lo com muita riqueza.”
Uma pregação dessas, a gente já ouviu em algumas igrejas. É atraente! Quem não quer? Mas será verdade? Todos ficam ricos ou só os pastores? É certo dizer que posso obrigar Deus a me ajudar? Falar desse jeito é ensinar a “teologia da prosperidade”, que nada mais é do que uma falsificação do Evangelho de Jesus.
Leia MaisRitual de espera: O significado do Advento na IgrejaEles leem no Antigo Testamento que Abraão era amigo de Deus e, por isso, era rico. Jó também foi rico, antes e depois do drama que viveu, pois era justo. “É a bênção de Deus que enriquece” – está em Pr 10,22.
Certas igrejas pararam no Antigo Testamento e acham que aí está a revelação definitiva. Mas esquecem que, mesmo entre os antigos Profetas, já surgiam vozes condenando as riquezas: “Ai dos que juntam casa a casa, dos que acrescentam campo a campo até que não haja mais espaço disponível” (Is 5,8).
Eles denunciavam os ricos que oprimiam o pobre, exigiam impiedosamente seus créditos e reduziam o pobre à escravidão quando este não pagava as dívidas.
Qual foi a atitude de Jesus? Essa é a pergunta que devemos fazer. Ele prometeu riquezas e bens deste mundo aos seus seguidores? Onde você me mostra isso nas palavras Dele? Não existe! Ele falou exatamente o contrário: “Vendei vossos bens e dai esmola” (Lc 12,33). “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
“O rico dificilmente entrará no Reino dos Céus” (Mt 19,23). Parece que essas frases foram retiradas de certas Bíblias! Sim, Zaqueu era rico e Jesus foi à casa dele e falou: “Hoje a salvação entrou nesta casa”. Mas antes, Zaqueu disse que dava aos pobres a metade dos seus bens e ia reparar as fraudes cometidas (Lc 19,8s).
Por fim, veja o que escreveu São Paulo a Timóteo:
“Nada trouxemos a este mundo e nada dele podemos levar. Tendo, pois, comida e roupa, fiquemos contentes com isso. Pois os que querem ajuntar riquezas caem na tentação, na armadilha e numa multidão de desejos insensatos, que mergulham os homens na ruína e na perdição. Pois a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro; por seu desejo desenfreado, alguns se desviaram da fé” (1Tm 6,7-10).
Amigos, a riqueza que Jesus nos promete é outra, não o dinheiro!
Irmão Ian reflete o encontro de Zaqueu com Jesus
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